quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Saúde humana

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Saúde humana e produtos de origem animal



compilação: ONCA
dezembro/2009





"Entre 80 e 90% de todos os cânceres, enfermidades cardiovasculares e outras enfermidades degenerativas podem ser prevenidas, ao menos até uma idade mais avançada, simplesmente adotando uma dieta de origem vegetal."
(T. Colin Campbell, especialista em Nutrição, Bioquímica e Toxicologia, professor na Cornell University e no Massachusets Institute of Technology e co-diretor do 'Cornell-Oxford-China Project', uma das mais conceituadas séries de documentos acadêmicos sobre Nutrição; 'Some Snippets of Information from the China Project')




Este é um resumo de citações de profissionais e obras especializadas sobre o impacto do consumo de produtos animais (carne, leite, ovos e seus derivados) na saúde humana.
Propomos que este sirva de ponto de partida e que através deste, sejam as fontes aprofundadas, novas obras consultadas e o tema discutido.



- Animais, de forma natural, podem transmitir doenças tradicionalmente conhecidas ao ser humano, como tuberculose, brucelose, febre aftosa, raiva, salmonela, toxoplasmose, cisticercose, intoxicação alimentar, etc. Vacinas aplicadas ao animal, como também processos como o de cozimento, refrigeração ou pasteurização não garantem que a carne, leite e ovos estejam isentos de contaminação.

- De forma natural, a gordura, hormônios e a proteína animal são maléficas ao organismo humano, que não está fisiologicamente adaptado para absorvê-los. O ideal seria a ingestão da gordura e da proteína vegetal, essencialmente distinta da de origem animal. Esses insumos de origem animal são relacionados a uma variedade enorme de doenças.

- Além de já naturalmente nocivos os insumos animais, animais criados em granjas comerciais recebem excesso de hormônios (tanto naturais como sintéticos, para acelerar seu crescimento), antibióticos, medicamentos, como também a de toxidade de rações inadequadas ou mesmo de pesticidas, etc., que ficam contidos no leite, carne e ovos do animal e absorvidos pelo ser humano, provocando uma série de doenças.

- A toxidade natural do animal quando é abatido também contamina o organismo humano e aminas tóxicas formadas durante a digestão (como a putrecina e a cadaverina) também determinam quadros clínicos graves.

- Além dos malefícios naturais, os produtos animais também recebem cargas de substâncias nocivas durante sua produção industrial. Em carnes e derivados, como os embutidos (mesmo os de frangos e peixes) são aplicados corantes e conservantes para retardar o processo de putrefação, como os nitritos e nitratos, elementos comprovadamente altamente cancerígenos.
Todos estes fatores, isolados ou em conjunto, favorecem uma grande variedade de doenças e distúrbios.




Citações de profissionais e obras:


SAÚDE EM GERAL:

"Seguir uma dieta vegetariana pode ser uma boa maneira de diminuir o risco de doenças crônicas como diabetes, obesidade, hipertensão e câncer, afirma a Associação Dietética Americana (ADA), que publicou esta semana uma atualização de suas recomendações sobre alimentação saudável no "Journal of the American Dietetic Association". Segundo os nutricionistas da ADA, não há dúvidas de que uma dieta vegetariana bem planejada é uma opção saudável para crianças, adolescentes e adultos.
"A Associação Dietética Americana reconhece que uma dieta vegetariana bem planejada, incluindo o vegetarianismo completo (que exclui todo tipo de carne e ovos) e o veganismo (que exclui carnes, ovos e laticínios), pode ser saudável, nutricionalmente completa e traz benefícios na prevenção e no tratamento de certas doenças. As dietas vegetarianas são eficazes em todas as fases da vida, incluindo na gravidez, na lactação, na primeira infância, na adolescência e para atletas", divulgaram em nota os nutricionistas Winston Craig e Reed Mangels, conselheiros da ADA."

(‘Associação Dietética Americana Passa a Indicar a Dieta Vegetariana na Prevenção de Doenças’; O Globo; 06/07/2009)

"Existem outros problemas a corrigir em nossa dieta brasileira. Um deles está relacionado com as taxas de colesterol (32% dos adultos de todo o país e 40% dos adultos residentes em P. Alegre) causadas pelo alto consumo de gorduras saturadas (animais) existentes principalmente nas carnes vermelhas (gado, vitela, suínos, ovelhas) e nos laticínios integrais, isto é, no leite e derivados com gorduras.
As taxas de colesterol podem ser um indicador importante da doença cardíaca coronária (isto é, arteriosclerose que causa obstrução vascular, trombose, enfarte cardíaco e morte), particularmente na ausência de uma nutrição apropriada que inclua quantidades suficientes de antioxidantes, vitaminas e sais minerais (principalmente verduras e frutas).
Por isso, não causa qualquer surpresa a alta incidência de morte cardiovascular no Brasil (290 mil óbitos cardiovasculares em 2000)."

(Luiz Alberto Fagundes, médico; ‘Guia de Alimentação Natural’; Editora Age; s/d; p. 12)

"A carne é um alimento pobre e tóxico. [...]
Os animais carnívoros comem a carne com sangue, ossos, aponevroses e crua, que, assim, é um elemento completo e adequado aos seus órgãos digestivos. O homem come a carne depois de retirar o sangue, onde está a maior parte dos princípios nutritivos, e os ossos onde se encontram os minerais; cálcio, ferro, fósforo, potássio, iodo, etc., em maiores quantidades e depois pelo cozimento, aniquila a vida dos elementos, como certas vitaminas, etc. Por isso, a carne como o homem consegue comê-la, além de tóxica e imprópria para ser digerida pelo seu aparelho digestivo, é um péssimo alimento."

(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, de Los Angeles, Estados Unidos, e membro do Conselho de Pesquisas da Emerson University, na mesma cidade; ‘Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade’; Editora Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 123)

"Se quiséssemos ser absolutamente rigorosos no que se refere à alimentação do homem, teríamos de considerar o leite e os ovos como alimentos impróprios para a espécie humana. O leite de vaca é destinado pela natureza à alimentação dos bezerros."
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, de Los Angeles, Estados Unidos, e membro do Conselho de Pesquisas da Emerson University, na mesma cidade; ‘Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade’; Editora Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 121)

"O corpo humano não tem uma maior necessidade pelo leite de vaca que tem pelo leite de cadela, pelo leite de égua ou pelo leite de girafa."
(Michael Klaper, médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Illinois, Chicago, Estados Unidos, diretor do Institute of Nutrition Education and Research (Instituto para a Educação e Pesquisa em Nutrição); citado em: ‘Leche Que No Has de Beber’; David Román; Ediciones Mandala, 2003; p. 25)

"Entre 80 e 90% de todos os cânceres, enfermidades cardiovasculares e outras enfermidades degenerativas podem ser prevenidas, ao menos até uma idade mais avançada, simplesmente adotando uma dieta de origem vegetal."
(T. Colin Campbell, especialista em Nutrição, Bioquímica e Toxicologia, professor na Cornell University e no Massachusets Institute of Technology e co-diretor do 'Cornell-Oxford-China Project', uma das mais conceituadas séries de documentos acadêmicos sobre Nutrição; citado em citado em: ‘Leche Que No Has de Beber’; David Román; Ediciones Mandala, 2003; p. 10)






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Receitas vegetarianas

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Receitas vegetarianas
(Sem ingredientes de origem animal)







> LEITES VEGETAIS

Substituindo o leite de vaca em receitas




Leite de Aveia
Pôr de molho a quantia desejada de aveia, no dobro em água, em recipiente de louça ou vidro. Após 2 horas, bater no liquidificador.
Coe num pano. Pode pôr mais água, se ficar engrossado.






Leite de Amêndoas
12 a 20 amêndoas sem pele, já hidratadas. 1 copo (200ml) de água de fonte ou mineral. Como fazer: Bata as amêndoas com a água, no liqüidificador.






Leite de Amêndoas Morno
Leite de amêndoas; Meia colher de café de suco de gengibre ralado; 1 colher(de café) de canela em pó; Melado ou açúcar mascavo. Como fazer: Misture bem, todos os ingredientes, e e os aqueça em fogo muito brando, por poucos segundos.





Leite de Arroz Integral ou outros Cereais, para bebês (Consulte um pediatra naturalista)
Cozinhe bem o arroz integral ou outro cereal; aveia, trigo ou cevada. Bata no liquidificador e coe em seguida. Essa pasta deve ser mantida na geladeira, em recipiente fechado.
No preparo da mamadeira, use 3 colheres de sopa ( ou mais, conforme o apetite da criança) dessa pasta, misturada com água morna ou chá fresco de ervas naturais.
Como opção, pode-se adoçar. Nesse caso, empregue açúcar mascavo de boa procedência e se possível de cultivo orgânico. A frutose talvez seja mas suave para um bebê. De acordo com a experiência e intuição, pode-se misturar um ou outro dos leites vegetais apresentados nesta obra.






Leite de Gergelim
¼ xícara de semente de gergelim germinado ou hidratado; 1 copo (200ml) de água de fonte ou mineral.Como fazer: Bata as sementes com a água, no liquidificador. Em seguida, coe.






Leite de Brotos de Soja (Moyashi)
½ xícara de brotos de feijão-soja (moyashi); 1 copo (200ml) de água de fonte ou mineral. Como fazer: Bata os moyashis com a água, no liquidificador, e coe.






Leite de Castanhas-do-Pará
Itens: 1 colher de sopa de aveia, 1 xícara de castanhas-do-Pará, 1 litro de água fervente. Como fazer: Antes, dilua a aveia em água fria. Leve-a para ferver. Espere esfriar um pouco e bata no liquid., com as castanhas. Coe num pano ou peneira fina. Ponha 1 pitada de sal. Adoce com melado.






Leite de Coco
Ralar um coco (não use nada de alumínio) e o deixar ferver com água por 40 minutos. Mexa um pouco, com colher de pau e então bata por 5 minutos no liquidificador. Coe com um pano de algodão bem limpo. Rico em proteínas, saboroso, ótimo para doces e sem os aditivos químicos do similar engarrafado.






Leite de Girassol
½ xícara de semente de girassol germinada ou hidratada (que ficou de molho em água); 1 copo (200ml) de água de fonte ou mineral. Como fazer: Bata as sementes, com água, no liquidificador e coe.






Leite de Soja (Extrato)
Dissolvem-se, geralmente, 2 colheres de sopa do extrato solúvel de soja, em pó, à venda no comércio (ver a validade), em 1 litro de água.






Leite de Soja (grãos)
Ingredientes: 2 xícaras de soja em grão; 2 litros de água. Como fazer: 1. Selecionar a soja e lavar bem com várias águas. 2. Deixar de molho durante 8 a 12 horas. 3. Descascar o grão: a) Eliminar a água em que os grãos ficaram de molho. b) Pôr os grãos num pano de prato ou saquinho. c) Apertar as pontas do pano e fazer movimentos fortes, ou passar sobre o pano e grãos o rolo de abrir massas, várias vezes, com força. d) Embaixo de água corrente, numa vasilha grande, apertar com os dedos e ir trocando a água até o grão ficar plenamente limpo.
4. Bater os grãos limpos no liquidificador com 1 litro de água e levar tudo para cozinhar, em um caldeirão grande. Incluir outro litro de água. Mexer sempre. Ferver lento, durante 35 minutos, a contar do início da ebulição. Depois que iníciou a fervura, coloque um pratinho de porcelana no fundo da panela. Assim não grudará.
5. Desligar o fogo e deixar esfriar.
6. Coar em seguida, empregando um pano de malha aberta, torcendo a trouxa que se forma.
7. Completar juntando água necessária, de jeito a se obterem, no fim, 2 litros de leite de soja. Esse leite pode ser armazenado na geladeira por vários dias. Para melhorar o sabor do leite, incluir um pouquinho de sal, baunilha ou canela em pau.
O resíduo, ou massa de soja que sobrou, conhecido também como okara, pode ser armazenado na geladeira em saco plástico até uma semana ou mais, podendo ser usado em pratos doces ou salgados. O leite de soja pode ser usado para trocar o leite comum em: bolos, papas, mingaus, cremes, pães, biscoitos, canjica, arroz -doce ou até como coalhada, iogurte, queijo, requeijão.





Leite de Uva (O suco natural, sem aditivos nem adoçado)
O suco de uva tem um açúcar natural, formado por glicose e frutose, assimilável sem esforço pelos órgãos da digestão. Possui mais calorias que o leite de vaca e a sua análise demonstra enorme semelhança com o leite materno. Excelente para casos de anemia, fraqueza, convalescença,febre, doenças, em geral. É alcalinizante do sangue, acelera o metabolismo e estimula as funções hepáticas. Quase todas as marcas mais conhecidas têm aditivos químicos e açúcar refinado ou industrial. Recomendamos a marca 'Superbom'.O ideal seria que não fossem pasteurizados, porém crus e frescos e feitos de uvas sem química. (Difícil, mas não impossível.)






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Fonte:
Guia Vegano
http://www.guiavegano.com/receitas/leitevegetal/index.html










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> RECEITAS GERAIS







Hambúrguer vegetariano

Ingredientes
2 xícaras de glúten moído (carne vegetal)2 xícaras de carne de soja (da pequena) deixadas de molho em água temperada com alho e sal 4 colheres de sopa de farinha de trigo 2 xícaras de aveia 2 tomates sem pele picadinhos 3 dentes de alho 1 cebola picadinha 4 colheres de sopa de salsinha ou cebolinha verde 1 colher de chá de orégano sal a gosto
Modo de fazer
Misture tudo muito bem com as mãos até a massa se tornar homogênea. Modele os hambúrgueres e leve-os para assar em forno moderado até ficarem sequinhos. Faça um molho de sua preferência para servir.



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Hambúrguer de aveia

2/3 xícara de aveia integral2/3 xícara de nozes picadas3 talos de aipo picado2 cenouras raladas¼ xc. farinha de trigo integral1/4 de xícara de água
Misture todos os itens; dê a forma de 6 hambúrgueres. Frite por 10 min. cada lado, até ficar bem dourado.



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Hambúrguer de lentilha

Ingredientes
2 xíc. de lentilha escorrida cozida, amassada 1 xíc. migalhas de pão integral 1/2 xíc. germe de trigo Sal a gosto 1/2 cebola ralada farinha de trigo, óleo
Modo de fazer
Misture os primeiros cinco ingredientes. Passe na farinha de trigo e frite os bifes.
8 porções
Nota: Eu (Marly) costumo incrementar esta receita colocando mais temperos: cominho em grão, uma pitadinha de pimenta, etc. e quando não tenho germe de trigo em casa, uso aveia que dá no mesmo.



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Pão de tofu (pão sem queijo)

1kg de tofu1kg de polvilho azedo2 colheres de sopa de farinha de milho1 colher rasa de sopa de sal1 xícara de óleo
modo de fazer: 1) Escaldar - com água fervente - 2 colheres de sopa de polvilho azedo + 2 colheres de sopa de farinha de milho + 1 colher rasa de sopa de sal + 1 xícara de óleo. É bem pouca água, o suficiente para ficar como um pirão. 2) Adicior 1kg de Tofu e 1kg de polvilho azedo até dar ponto de pão (desgrudar da mão). Não precisa adicionar mais água. 3) Aquecer bem o forno, de preferência elétrico, para assar.
("Escaldar - com água fervente - 2 colheres de sopa de polvilho azedo" é colocar água fervendo sobre as 2 colheres de polvilho mesmo e fica mexendo até ficar homogêneo. o resto vc acrescenta a essa mistura)



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Queijo de soja tipo ricota

Ingredientes
3/4 de xícara (chá) de suco de limãosal a gosto (grosso ou fino)4 xícaras (chá) de grãos de soja, deixados de molho no dia anterior.
Modo de preparoBater a soja no liquidificador - para cada xícara (chá) de grãos de soja utilizar 4 xícaras (chá) de água potável (filtrada).Coar num pano de algodão e, levar ao fogo o "leite" obtido.Quando ferver, diminuir o fogo e acrescentar aos poucos o suco de limão e não mexer mais.Deixar em fogo brando até o coágulo obtido subir à superfície e formar uma "massa" ligada, firme e rígida.Despejar a massa (coágulo) num pano de algodão sobre uma peneira.Lavar com água fervendo por três vezes.Acrescentar o sal e despejar o coágulo numa forma plástica (própria para queijo), forrada com pano de algodão fino ("pano de queijo").Deixar escorrer por uma noite, prensandoRetirar da forma e armazenar em refrigerador.
Obs.: Não é necessário deixar o "queijo" de soja em água gelada, como normalmente é feito com o tofu. O "queijo" obtido tem a textura semelhante à do queijo tipo ricota.



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Bife de batata

Ingredientes2 xícaras de batata crua, ralada com casca1 xícara de cenoura ralada fininho1 xícara de farinha de trigo1/2 xícara de cebola picadinha1/4 de xícara de cebolinha picadaFarinha de rosca até dar consistênciaSalsaSal a gostoModo de fazerMisturar todos is ingredientes e formar os bifes. Assar em forma untada.



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Bife de lentilha

250 gr de lentilha
1 xícara de chá de germen de trigo tostado.
1 cebola grande bem picadinha
sal marinho
salsinha, cebolinha
óleo para untar.
Deixe a lentilha de molho de véspera.
Troque a água e cozinhe por 20 min na panela de pressão – tem que ficar bem macia.
Escorra a lentilha e, reserve a água – pode precisar para dar ponto.
Coloque a lentilha em um vasilhame – amasse com um garfo – amasse muito bem. Acrescente o germen, a cebola e os temperos que quiser, e o sal marinho. Se precisar, acrescente um pouco da água do cozimento.
Forme com as mãos bifes ou hamburgueres (redondos) .
Unte uma forma com óleo, e leve em forno quente.



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Quibe vegetal (vegano)

Ingredientes
Triguilho Sal Cebola ralada Sumo de gengibre ou alho socado Limão Cheiro verde Coentro Hortelã
Modo de fazer
Ponha triguilho de molho durante a noitePela manhã, esprema Junte o sal, a cebola ralada, o sumo de gengibre ou alho socado, o limão, o cheiro verde, o coentro e a hortelã Faça os bolinhos Frite ou ponha no tabuleiro para assar.



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Bolo de chocolate vegano

Ingredientes
3 xic. de farinha (680 gramas) 2 xic. de açúcar (450 gramas) 6 colheres de sopa de cacau (100 gramas) 2 colheres de chá de bicabornato de sódio 1 colher de chá de sal 3/4 xic. de óleo vegetal 2 colheres de chá de vinagre 2 colheres de chá de baunilha 2 xic. de água fria
Modo de fazer
Em uma tijela grande misture os ingredientes secos. Adicione os ingredientes molhados. Coloque no forno a 180 graus por 40 minutos.
Nota: para um bolo sem gordura, substitua o óleo por suco de maçã. O vinagre não é indispensável, supõe-se que funcione com o cacau acentuando o sabor de chocolate, mas a diferença não é muito perceptível.



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Bolo brigadeiro

Ingredientes
200 g (2 xícaras) de farinha3 colheres de chá de fermento1 colher de bicarbonato de sódio150 g (5 colheres de sopa) de margarina 1 lata de leite condensado de soja1 colher de chá de baunilha150 ml (¾ de xícara) de água morna50 g (2 colheres de sopa cheias) de alfarrobaMÉTODO: de esfarelarFORNO: 180°C – médioTEMPO DE COZIMENTO: 25-30 minutosFORMA: 1 redonda de 30 cm ou 2 redondas de 20 cm ou1 retangular de 20 X 30 cm untada e polvilhada com farinhaPeneire a farinha e o fermento. Corte a margarina em pedacinhos bem pequenos e misture-os à farinha, usando as pontas dos dedos.Numa outra tigela, dissolva o bicarbonato e a alfarroba na água morna. Junte o leite condensado e misture bem. Junte essa mistura, aos poucos, à mistura seca e mexa bem.Despeje a mistura na forma preparada e leve ao forno. Asse o bolo por 25 minutos. Verifique se o centro está seco. Se não estiver, deixe no forno por mais alguns minutos.Deixe o bolo esfriar por dez minutos antes de tirá-lo da forma. Quando frio, recheie-o e cubra-o com Recheio de Brigadeiro.



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Bolo de aniversário I

Ingredientes
300 g (3 xícaras) de farinha6 colheres de chá (rasas) de fermento em pó150 ml (½ xícara) de óleo de milho, de arroz ou de girassol200 ml (1 xícara) de iogurte de soja200 ml (1 xícara) de leite de soja50 g (2 colheres de sopa cheias) de alfarroba1 colher de café de essência de baunilha150 g (¾ xícara) de açúcar
TIPO VEGANOMÉTODO: de bater como um cremeFORNO: 190°C – médioTEMPO DE COZIMENTO: 25 minutosFORMA: 1 redonda de 25 cm ou 1 retangular média ntada e polvilhada com farinha
Bata o óleo, o açúcar e o iogurte até formar um creme. Junte o leite e a alfarroba aos poucos, mexendo sempre. Peneire a farinha e o fermento sobre a mistura. Bata tudo por 1 minuto com uma colher de pau.Despeje na forma untada. Leve ao forno por 25 minutos. Verifique se o centro está seco. Se não estiver, deixe no forno por mais alguns minutos.Deixe o bolo esfriar por dez minutos e então tire-o da forma. Deixe esfriar completamente antes de rechear.


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Bolo de aniversário II

Ingredientes
200 g (2 xícaras) de farinha
4 colheres de chá (rasas) de fermento em pó2 colheres de sopa de alfarroba100 ml (½ xícara) de leite de soja4 colheres de sopa de leite condensado de soja4 colheres de sopa de margarina derretida 100 g (½ xícara) de açúcar½ colher de chá de essência de baunilha¼ de colher de chá de bicarbonato de sódio3 colheres de sopa de água morna
MÉTODO: uma mistura só
FORNO: 180°C – médioTEMPO DE COZIMENTO: 30 minutosFORMA: 1 redonda de 20 cm ou 1 retangular pequena untada e polvilhada com farinhaNuma tigela, peneire a farinha, o açúcar, o fermento, o bicarbonato e a alfarroba. Junte o leite, o leite condensado, a margarina derretida, a baunilha e a água morna. Bata com uma colher de pau por dois minutos.Leve ao forno por 30 minutos. Verifique se o centro está seco. Se não estiver, deixe no forno por mais alguns minutos.Deixe o bolo esfriar por uns dez minutos antes de tirá-lo da forma. Deixe esfriar completamente antes de rechear.

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Bolo de frutas secas, banana e leite de arroz integral

Material: 1 forma de pão com 26cm X 13cm X 5cmIngredientes1 e ½ xícara de leite de arroz 1 e ½ xícara de flocos de quinua + 1 colher de sopa para finalização1 xícara de farinha de arroz integral ou fubá1 colher de chá de bicarbonato de sódio1 colher de chá de fermento em pó Royal1 xícara de frutas secas picadas (ameixa,passas,banana passa,damasco)1 banana amassadacanela à gosto
ProcedimentoMisture o leite de arroz com os flocos de quinua. Deixe descansar um pouco para absorver a umidade e ficar demolhada. Adicione as frutas secas. Misture o restante dos ingredientes. Coloque em forma de pão untada e deixe descansar 20 minutos antes de levar para assar. Polvilhe com 1 colher de sopa de quinua em flocos e leve para assar por aproximadamente 1 hora.



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Chantily de tofu

1 xícara de tofu 1 pedaço pequeno de favo de baunilha 2 colheres de sopa de karo 2 colheres de sopa de leite de cocoPreparo:Bater no liquidificador tudo junto, até que fique cremoso. Sirva sorvetes ou bolos.


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Esfiha de soja

Ingredientes
Massa
45 g de fermento para pão 3 colheres de sopa de açúcar 1/2 colher de sopa de sal 3/4 de xícara de água 4 xícaras de farinha de trigo 1/2 xícara de óleo
Recheio de soja
Soja temperada Pimenta síria à gosto
Dissolva o fermento com o açúcar, o sal e a água. Numa tigela grande, coloque a farinha. Faça uma depressão no centro, acrescente a mistura do fermento e o óleo aos poucos e vá misturando tudo com uma colher de pau. Coloque o restante da água e amasse até obter uma massa de consistência mole e elástica, mas que não grude nas mãos. Se necessário, acrescente mais água. Sove bem a massa por uns cinco minutos. Cubra com plástico, coloque um pano por cima e deixe crescer por uns trinta minutos ou dobrar de volume. Pre-aqueça o forno em 300º (quente).
Modo de fazer Pegue a massa crescida, coloque numa superfície com farinha e abra-a numa espessura fina. Corte rodelas de 7cm de diâmetro e acrescente uma colher de chá do recheio de soja. Se quiser fazer esfihas abertas, basta distribuir o recheio por igual. Se quiser fechá-las, una três laterais no meio da esfiha. Asse por 10 minutos até ficar com o fundo e as bordas ligeiramente douradas.



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Lasanha vegana

Ingredientes
1 pacote de massa para lazanha pré cozida 2 abobrinhas médias 1 tomate médio sem pele e sem sementes 5 dentes de alho 5 colheres (sopa) de azeite 2 batatas grandes 1 cebola 2 cenouras grandes salsinha, cebolinha (ou orégano ou manjericão) sal e pimenta a gosto 1 vidro de palmito 2 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 xícara de purê de tomates
Modo de fazer
Corte as abobrinhas em lâminas no sentido do comprimento (com o descascador de batatas ou com o cortador de cebolas). Coloque em um recipiente com água e sal e serve. Faça o mesmo com as cenouras. Escorra o palmito e ferva por 15 minutos em água e sal, pique em pedaços bem pequenos e reserve. Em uma panela coloque a batata, o tomate, a cebola, duas colheres de azeite, dois dentes de alho amassados, sal, pimenta a gosto, salcinha, cebolinha ( ou outro tempero) e deixe cozinhar. Quando a batata estiver macia desligue o fogo. Retire duas conchas do caldo e reserve. Bata o resto no liquidificador junto com a farinha de trigo, leve novamente ao fogo para engrossar (deve ficar com a consistência de um molho se for necessário coloque mais água). Reserve este molho. Em uma panela coloque 3 colheres de azeite e refogue os três dentes de alho, coloque as duas conchas do caldo, o purê de tomates e deixe ferver, coloque sal, pimenta e os temperos (salcinha, cebolinha,ou orégano, ou manjericão) e deixe apurar um pouco, mas tem de ficar um molho bem líquido. Se for necessário coloque mais água. Reserve este molho.
Pegue uma forma para montar a lazanha, forre o fundo da forma com molho de tomate, coloque uma camada de folhas de lazanha, coloque uma camada de lâminas de abobrinha, despeje um pouco de molho de tomate por cima, coloque outra camada de folhas de lazanha, coloque uma camada de lâminas de cenoura, jogue um pouco de molho por cima, coloque uma camada de folhas de lazanha, coloque uma camada de palmito picado, coloque uma camada de molho de tomate por cima, vá alternado as camadas até faltar 2 centímetros para alcançar a borda da forma então coloque mais uma camada de molho de tomate e jogue o molho de batata por cima. Cubra a forma com papel alumínio e deixe assando em forno alto por 30 minutos, retire o papel de alumínio e deixe mais 15 minutos em fornoalto. Retire do forno e deixe esfriar um pouco.
Obs: # Essa lazanha como quaquer outra, fica melhor quando feita de um dia para o outro, ela fica mais firme na hora de cortar. # O molho de tomate pode ser o que a pessoa desejar # A receita não é tão complicada como parece.



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Milk shake de banana e morango

Ingredientes
1 xícara de tofu espremido com um pano1 xícara de morangos lavados1 banana maduraaçúcar ou melado a gostoModo de preparo
No copo do liquidificador, junte as frutas e bata bem. Adoce se quiser com açúcar e bata mais. Por último, coloque o tofu e bata até obter um creme. Se acha que a mistura está grossa demais junte um pouco de água gelada. Sirva bem gelado.



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Ovo de Páscoa com soja

Ingredientes
1 kg de chocolate meio-amargo em barra200 g de kinako (grão de soja torrado e moído)3 colheres de sopa de flocos de arroz
Modo de preparo
Em recipiente refratário, derreta o chocolate por aproximadamente 4 minutos no forno de microondas. Retire do forno e mexa até dissolver todo o chocolate. Pegue outra vasilha e coloque água com gelo. Coloque a vasilha do chocolate derretido na água gelada e mexa até voltar a temperatura ambiente.
Retire a vasilha da água gelada, acrescente o Kinako e o flocos de arroz. Mexa até misturar. Coloque na forma de ovo ou de bombom a primeira camada e leve ao congelador por alguns minutos. Retire e faça a segunda camada dando o acabamento nas bordas.Rendimento: 2 ovos de 600gTempo de preparo: 1 hora



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Pizza de tofu

Para fazer a massa:
2 xic. de farinha integral1/2 xic. de farinha branca5 colher de sopa de óleo1 colher chá sal.30 gr. de fermento biológico1 xic. de água morna.Misture o fermento na água morna, (cuidado , se estiver quente estraga a massa) e misture nos outros ingredientes, bate e sove bem.deixe descansar, coloque uma bolinha da massa num copo com água, quando a bolinha subir, abra a massa, (eu abro na mão mesmo, direto na forma, unte um pouco a forma com óleo, e abra bem, deixe bem fininha, fure com um garfo, e coloque no forno ´pré aquecido para pré-assar, não asse tudo, deixe ainda faltando uns 10 min.Para fazer a pizza mesmo eu uso, uns 200 gr. de tofu, o melhor é o chinês (que tem consistência mais firme ) Amasse com um garfo uma boa quantidade, coloque sal, azeite, azeitonas, e qualquer tempero que gostar, cebola, alho, etc. etc. Eu uso o Cury, orégano, molho de gergelim, enfim, não tenha medo de temperar, pois senão vai ficar sem gosto, mas tbm não exagere!Ah, dica, cozinhe brócolis, (ou outro vegetal.) pique e misture no Tofu, é ótimo !Depois de tirar a massa quase pronta do forno, passe massa de tomate e coloque o tofu, em cima e bote no forno por uns mais 10 min.A massa dá pra 2 pizzas, portanto deixa a 2a massa já pré-assada pra fazer, não demore muito pra usar a 2a massa senão endurece, o ideal é fazer no mesmo dia, ou no dia seguinte.Não é necessário deixar muito tempo no forno, pois o tofu só vai esquentar.Não espere que o tofu derreta igual queijo, pois não é a mesma coisa.Mas em compensação dá pra comer uma pizza dessas inteira sozinho, e não passar mal, pois é muito leve, não pesa.



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Torta de banana ou maçã

Ingredientes
- 12 bananas nanicas maduras- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo- 2 xícaras (chá) de farinha de soja- 1 xícara (chá) de açúcar- 4 ovos inteiros- 1 colher (sopa) de fermento em pó- 150 g de margarinaModo de preparo
- Misturar o açúcar, as farinhas, o fermento e peneirar, juntar a margarina e preparar uma "farofa" esfregando os ingredientes com as mãos.- Untar uma assadeira com margarina e polvilhar com farinha de trigo.- Colocar metade da "farofa" e cobrir com as bananas cortadas em três partes (no sentido do comprimento). Cobrir com o restante da "farofa", sem apertar.- Bater quatro ovos inteiros, como se fosse fazer uma omelete, ir colocando sobre a última camada, com ajuda de um garfo.- Polvilhar com canela em pó e, levar ao forno em temperatura média, por cerca de 25 minutos.



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Substituindo o ovo em receitas

Quibe: pode-se usar PTS (proteína texturizada de soja) ou fazer uma pasta com grão de bico ou de soja em grãos (cozinho, depois passo no processador). No recheio pode ser colocado PTS, tofu, lentilha, brócolis, escarola, ricota...

Hamburguer/ almôndega de PTS: hidratar, espremer beeeem, temperar e bater pelo menos metade na PTS no mini-processador até virar uma pasta. Misturar tudo de novo e acertar o ponto com um pouco de farinha de trigo (integral ou branca). Macarrão (massa fresca): usar farinha branca, sêmola, farinha integral, azeite, sal e água. Bolinho de mandioca: processar a mandioca cozida, temperar e, se precisar, colocar um pouco de maisena (amido de milho). Soufles/ quiches: usar tofu.

Crepes: colocar água, óleo, farinhas (branca e integral ou branca e maisena), fermento em pó...

Panquecas americanas: usar farinha integral, maisena, leite vegetal, melado e fermento em pó. Bolos/ bolinhos: usar linhaça. Mode fazer: bater as sementes no liquidificador até virar pó, guardar em um pote fechado no congelador. Quando precisar, tirar 1 colher de linhaça moída, acrescentar 2 colheres cheias de água e esperar uns 15 minutos. Depois, colocar uma colher (chá) de extrato de soja ("leite de soja em pó") e usa em lugar de um ovo.

Outras substituições possíveis para ovos são: biomassa (banana verde cozida e processada), lecitina de soja, tofu, banana madura amassada (só receitas doces) (normalmente é mais ou menos uma colher cheia pra cada ovo), batata cozida amassada...

Em massas doces, tipo bolo, o melado ajudam no resultado final também.


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Queijo vegetal (de mandioquinha)

Preparo:

Fazer um purê de mandioquinha (2 a 3 colheres de sopa) e bater com 1 xícara de polvilho doce e 1/2 xícara de polvilho azedo, mais 3 colheres de creme vegetal, ou óleo, ou água.

Acrescentar 1 colher (café) de sal e mais meio limão espremido. Completar com água até ficar pastoso e colocar a mistura em um grill ou frigideira (sem óleo) em fogo baixo.
Serve para colocar em pizzas.

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Requeijão (com leite vegetal)

Ingredientes:- 4 iogurtes (vegetal) sem açúcar- 2 colheres de sopa cheias de levedura de cerveja- 150ml de água- 200ml de leite vegetal (arroz, soja, amêndoas.. etc)- 5 colheres de sobremesa bem cheias de ágar-ágar- Sal de ervas- Ervas provençais (ou qualquer outra de sua preferência)Preparo:Misturar o iogurte com o leite e o sal no copo do liquidificador. Em uma caçarola a parte, adicionar a água e quando começar a ferver adicionar a levedura e o ágar-ágar. Mexer sem parar, para que não queime porque fica muito espesso, por uns 4min. Misturar esta pasta com a mistura de iogurte e bater até que fique um creme suave. Colocar em moldes umedecidos com água e esperar que endureça.



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Mussarela Vegana (com leite vegetal)

Ingredientes:- 1 xícara de polvilho doce- 1 xícara de polvilho azedo- 2 colheres de sopa de purê de mandioquinha- 2 xícaras de água- 6 colheres (de sopa) de azeite de oliva ou óleo- sal à gosto (+/- 1 colher de sopa)Preparo:Bater no liquidificador ou processador a mistura de água com os polvilhos, o sal, o azeite e a mandioquinha. Passar a mistura (que fica bem líquida mesmo) para uma panela antiaderente e, no fogo alto, ficar mexendo até que forme uma massa dura e se desprenda totalmente da panela (não pode parar de mexer (demora uns 3 minutos até que endureça)Depois disso retire essa massa, dê a forma que quiser e retorne ao fogo baixo pra dourar os lados. Deixar 1 dia na geladeira antes de consumir.



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Veja mais receitas em:

Sítio Veg - Receitas Vegetarianas
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=13&id=16&Itemid=38





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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vegetarianismo - Perguntas frequentes

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Perguntas frequentes
sobre o Vegetarianismo.




ONCA
julho/2008







O que é o vegetarianismo?
O vegetarianismo é um regime alimentar que exclui da nossa alimentação os produtos animais. Existem várias razões pelas quais as pessoas podem optar por uma alimentação vegetariana, sejam elas razões de saúde, religiosas, espirituais, de respeito aos animais, preservação ambiental, etc.

Porque ser vegetariano?
O consumo de carne animal é responsável pela morte de bilhões de animais anualmente no mundo todo. Além disso, é a principal causa de desmatamento no Brasil e no mundo, de poluição de rios até mesmo de poluição atmosférica. Assim, uma vez que existe uma alternativa saudável e benéfica e que evita o sofrimento e morte de milhares de animais e a degradação ambiental, não há porque não adotar tal prática.

A alimentação vegetariana pode trazer algum risco à saúde?
Não. Ao contrário, a dieta vegetariana é viável em qualquer fase da vida e previne doenças como o infarto e vários tipos de câncer, ligados diretamente ao consumo de carne e outros produtos de origem animal.

Crianças e mulheres em gestação não precisam consumir carne?
Não. Não há nenhum componente presente na carne que não seja encontrado nos outros alimentos. Estudos demonstram não apenas que numa alimentação vegetariana o desenvolvimento do feto é normal e adequado, como especialistas chegam a desaconselhar a ingestão de carne pela mãe durante a gravidez.

O que me preocupa é a fome/ guerra/ drogas/ desemprego/ trabalho infantil/ abandono de animais domésticos. O vegetarianismo é pouco importante.
Estas questões são, de fato, importantes e cada um deve fazer o máximo para mudá-las. A diferença é que, enquanto outras ações individuais têm pouco poder de alterar certas situações, o vegetarianismo está ao alcance de todos, sem que interfira em qualquer outra causa social. Ou seja, livrar do sofrimento animais não lhe custa nem tempo nem dinheiro e não interfere em qualquer outra causa social.

Faz diferença eu ser vegetariano?
Faz grande diferença. Para você ter uma idéia, cada pessoa que consome carne é responsável, durante sua vida, pela morte de cerca de 4 a 7 mil animais. Mesmo que já tenha consumido uma parte disso, você ainda pode salvar da morte milhares de animais.

Mas, o Homem não é por natureza carnívoro?
Não. A fisiologia humana é claramente a de uma espécie frugívora/ herbívora (dieta baseada em fruta e vegetal): sistema digestivo, dentes, estrutura mandibular, funções do corpo, etc, são completamente diferentes das de animais carnívoros. Portanto, a carne é um “elemento estranho” ao corpo humano. O organismo humano, por exemplo, não possui as substâncias digestivas para a carne, como possuem os carnívoros. Devido à isso, a carne pode passar mais de 80 horas se decompondo no intestino.

Mas, os animais nas granjas e fazendas não são bem tratados?
As imagens nos comerciais de tevê que mostram franguinhos ou vaquinhas felizes são falsas. Mesmo nas chamadas grandes empresas, os animais vivem em constante sofrimento: espaços minúsculos, confinamentos inadequados, têm seu comportamento alterado, sofrem violência física, etc. A questão mais importante, no entanto, é que ainda que fossem bem tratados, não existe o que justifique suas morte.

Os animais, de fato, sentem dor ou sofrem?
Os animais, assim como os humanos, são dotados da capacidade de sofrer porque possuem um sistema nervoso central. Atualmente não há dúvidas quanto a isso: como nós, eles são capazes de criar laços afetivos, sentir alegria, ansiedade, medo e dor. Estudos mais antigos como os realizados pelo naturalista e biólogo Charles Darwin, quanto outros mais recentes confirmam esses fatos.

Então devemos comer peixes/ crustáceos/ moluscos/ caracóis? Eles não sofrem tanto.
Estudos científicos exaustivos já da década de 1970 mostram que estes animais -peixes, lagostas, camarões, caracóis, etc- são também capazes de sentir dor e desejo igualmente aos mamíferos.

E as plantas… não sofrem?
Apesar de responder a certos estímulos exteriores, que podem levar a alterações no seu desenvolvimento ou crescimento, as plantas não sofrem nem possuem a capacidade de criar expectativas, nem de desejar não morrer. Elas não possuem qualquer centro de organização de informação (o cérebro) como os animais e não há provas científicas de que sofram.
Se os animais comem outros animais, porque eu não deveria comer?
A grande diferença é que animais carnívoros possuem uma fisiologia de hábito carnívoro. Ou seja: um leão, por exemplo, não sobreviveria se alimentando de vegetais ou frutas. O ser humano, ao contrário, que possui fisiologia de ser frugívoro/ herbívoro, não necessita de carne para sua sobrevivência.

Os animais são criados para os comermos!
Assim como o fato de se criar pessoas em de trabalho-escravo, por exemplo, não anula as necessidades básicas delas, o fato de um animal ser criado com um objetivo de ser morto não altera a sua capacidade biológica de sofrer e de desejar não morrer. Não existe qualquer argumento que justifique que o ser humano tenha direitos sobre a vida de qualquer animal.

Não estão os humanos no topo da cadeia alimentar? São predadores.
O fato de seres humanos terem condições de dominar e criar animais para matá-los não significa que tenham direito a isso, da mesma forma que um patrão manter pessoas sob escravatura ou crianças em trabalho infantil também não lhe dá razão para tal prática.

Mas a alimentação vegetariana traz, de fato, benefícios à saúde?
Estudos comprovam que a alimentação vegetariana dá mais resistência física, mais disposição, e melhora o humor e o desempenho sexual. Além de, como já dito, reduzem consideravelmente o infarto, 6 tipos de câncer (como o câncer de estômago, mama, próstata), obesidade, diabetes, doenças renais, etc.

Se eu não comer carne não vou ingerir proteínas/ ferro/ calorias suficientes e posso ficar doente.
Isso não é verdade. Não há nenhum componente presente na carne que não seja encontrado nos outros alimentos. Por exemplo, uma mesma quantidade de feijão, substitui o valor de proteínas encontradas na carne. Aliás, abster-se de carne é recomendada para a prevenção de inúmeras doenças.

Que malefícios estão ligados ao consumo da carne?
Por exemplo, estudos apontam que pessoas que consomem carne têm até um risco 88% maior de ter câncer de intestino, homens têm até 54% mais chances de ter câncer de próstata e mulheres, até 64% de apresentar câncer de mama. Segundo a Associação Médica Americana (AMA) até 97% dos casos de infarto estão ligados à ingestão de carne. Também estão relacionados à carne alterações hormonais, perturbações menstruais, a esterilidade, a impotência sexual masculina, entre outras. Os mesmos males são relacionados também a outros produtos de origem animal, como o leite e ovos.

Por que a carne pode causar tantos males assim?
Para acelerar a engorda e o abate, os animais recebem injeções de hormônios, além de antibióticos, sedativos, estimuladores de apetite. Além disso, corantes e conservantes como nitritos e nitratos são comprovadamente cancerígenos. Apesar de altamente maléficas, essas substâncias não são proibidas pelo simples fato de que não há outra forma de impedir o apodrecimento da carne que, afinal, nada mais é, do que um cadáver -o corpo de animal morto.

Mas, se a carne causa males à saúde, porque o Governo não alerta sobre seu consumo?
Por uma razão simples: o Governo lucra com os impostos gerados pelas indústrias de carne e, muitos políticos são donos de grandes fazendas. Assim como durante décadas o Governo permitiu a venda de cigarro sem informar a população dos males deste, continua fazendo o mesmo com a carne.

E por que os meios de comunicação não divulgam esses dados?
Diversos anunciantes de canais de televisão, jornais e revistas são grandes indústrias de carne e leite. A emissoras de comunicação defendem os interesses de seus anunciantes, que são os que na verdade, mantêm suas atividades. O máximo que os jornais chegam a sugerir é que “se reduza o consumo de carne”.

O vegetarianismo traz benefícios à sociedade também?
O vegetarianismo contribui diretamente para a preservação do planeta. Por exemplo, a principal causa de desmatamento no Brasil e no Mundo é para a criação de gado, como também a poluição de rios. Outro benefício é contra a fome: no Brasil, mais da metade da água potável e mais de 50% dos grãos plantados são destinados ao gado. O alimento dado ao gado do planeta alimentaria hoje mais de 9 bilhões de pessoas -quando no globo não temos mais do que 6,6 bilhões de pessoas.

Eu gosto de comer carne. É muito difícil deixar a carne.
Já experimentou um dia ou uma semana sem carne? Vai ver quão saudável é! Você vai perceber que, ao contrário do que se pensa, a carne não tem sabor algum. O que as pessoas acreditam ser o gosto da carne é, na verdade, o do sal, alho, cebola e outros condimentos. O ser humano é o único que precisa disfarçar a carne para comê-la. Se não, não suportaria ingerí-la.

O vegetarianismo é bom para quem não gosta de carne. Eu acho que não me adaptaria.
O vegetarianismo ético não tem absolutamente nada a ver com gostar de carne ou não. Ainda que, inicialmente para alguns a mudança possa significar esforço, a escolha é tomada pelo princípio de que ninguém tem o direito de tirar a vida de outro ser quando isso é desnecessário e quando há outra alternativa.

Uma alimentação vegetariana, como exclui a carne, não tem menos diversidade do que uma alimentação com carne?
Ao contrário. A alimentação vegetariana recorre a uma variedade de alimentos que não chegam a ser explorados numa alimentação não-vegetariana.

Os vegetarianos não são pessoas pálidas e apáticas?
Esse era um mito antigo comum. Hoje, sabe-se que isso não é verdade. Inúmeros atletas campeões mundiais, por exemplo são vegetarianos. Ainda os que não o são, descartam a carne nos períodos de competição.

Mas o animal já está morto. Eu não matei nada, só comi.
Ainda que não o tenha morto, deu o seu dinheiro para o matar. Apesar de o animal morto já não sofrer mais, ao financiar esse negócio, está fazendo com que outros animais sofram em seguida, pois, com esse dinheiro o comerciante vai poder matar outro animal para substituir o que acabou de levar.

E seu eu, então, comer menos carne?
A questão não é “comer menos”, mas “não comer”. Pois, ainda que se deseje um pequeno pastel de carne, um boi todo terá que ser sacrificado. Comer menos significará que menos animais serão mortos, mas que ainda continuarão a serem mortos. Você reduzir o consumo não reduz o sofrimento e a crueldade pela qual passam os animais abatidos.

A indústria de carne dá emprego a muita gente.
Ao contrário: segundos dados oficiais do Governo, atualmente cerca de 80% do trabalho escravo hoje no Brasil está nas mãos da produção de carne -ou seja, são em torno de 20 mil escravos. O que, de fato, em termos numéricos, gera emprego no campo é a agricultura familiar, que responde por 70% do abastecimento alimentar no país.

Um animal irracional não tem direitos porque não tem deveres.
Mesmo que de um ponto de vista jurídico os animais não possuam direitos, os seres humanos não possuem o direito de explorar ou provocar sofrimento desnecessário em seres que sentem dor, sofrem, criam laços afetivos e têm o desejo de não morrer.

A alimentação vegetariana não é mais cara?
Não. Esse é um outro antigo mito. Na verdade, a alimentação vegetariana comumente sai mais barata que a baseada em carne.










Leia também:


Fontes para consulta sobre Vegetarianismo

http://oncabrazil.blogspot.com/2010/02/fontes-para-consulta.html












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Fontes para consulta

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Fontes para consulta
sobre Direitos Animais e Vegetarianismo:




Pesquisa e sugestões: ONCA






> VÍDEOS-DOCUMENTÁRIOS:


Earthlings (Terráqueos)
http://veg-tv.info/Earthlings


A Carne é Fraca
http://video.google.com/videoplay?docid=-6718434770864499282&ei=vLjESsjvM4SSrAK2ktxD&q=A+Carne+%C3%89+Fraca#


Conheça Sua Carne (Meet Your Meat)
http://video.google.com/videoplay?docid=195777870900147944#


Meat The Truth - Uma Verdade Mais Que Inconveniente [Legendado Pt]
http://video.google.com/videoplay?docid=2756277227675684050&ei=4L3ESuGaN5LSqQLTlLzhDA&q=Meat+the+truth#


Dieta Para Uma Nova América
http://www.youtube.com/watch?v=6ZuHBkXaFJU&feature=PlayList&p=5D9024A5F0294D0B&index=0&playnext=1



Leite:


Viva- Behind the Milk Mustache
http://www.youtube.com/watch?v=S4ziDNDf9gI&feature=related


Você Bebe Leite? 28 Coisas que Você Deveria Saber
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&feature=player_embedded&v=D2J6phADJvY


Consumo de Ovos e Leite
http://www.youtube.com/watch?v=pNVSQMDzaA4&feature=related



Ovos:

Egg Farm Video
http://www.youtube.com/watch?v=wHV_rguq8Kw&feature=related


Hatcherry Horror
http://www.youtube.com/watch?v=H1K7kA7_PfU



Diversos vídeos sobre Vegetarianismo:
Vegetarianism - PETA Tv
http://www.petatv.com/veg.html



Outros:

Os humanos são naturalmente carnívoros?
http://www.youtube.com/watch?v=rNrZKDpE3LE


Goldfinger - Free Me [Legendado]
http://www.youtube.com/watch?v=JwhVWnYW768


O Nascimento da Revolução da Colher
http://www.youtube.com/watch?v=wwxJjXSKM7c

Hambúrguer de Trás para Frente
http://www.youtube.com/watch?v=Y6XjMwDMKJ8&feature=related




> LIVROS NA INTERNET:

Introdução ao Vegetarianismo
Cristina Rodrigues; Centro Vegetariano; 2ª edição, setembro de 2005
http://www.centrovegetariano.org/downloads/20051005161013introducao%20vegetarianismo.pdf





> LIVROS:


Libertação Animal
Peter Singer; Editora Lugano; edição revisada; 2004; 357 p.
http://veja.abril.uol.com.br/idade/estacao/veja_recomenda/170304/libertacao.html


A Ética da Alimentação
Peter Singer e James Mason; Editora Elsevier; 2007; 352 p.
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=1824382&sid=13121016610721489829819132&k5=1088A24A&uid=


Jaulas Vazias
Tom Regan; Editora Lugano; 2006; 266 p.
http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=1494&Itemid=112


Leite: Alimento ou Veneno?
Robert Cohen; Editora Ground; 2005; 354 p.
http://www.ground.com.br/ground/det_livro.php?livro=192-2


Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade
Dieno Castanho; Editora Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 260 p.
http://www.vistamegashop.com/60427/alimentacao-naturista-saude-e-longevidade.html


A Carne e a Saúde
Alfons Balbach; Editora Vida Plena; s/d; 128 p.
(* o livro pode ser encontrado em bibliotecas públicas ou de faculdades)

O Que Há de Errado em Comer Carne?
Barbara Parham; Publicações Ananda Marga; 5ª edição; 1990; 38 p.
http://www.anandamarga.pt/node/71


Leche Que No Has de Beber
David Román; Mandala Ediciones; 2003; 277 p.
http://www.mandalaediciones.com/alimentacion-natural/vegetarianismo/leche-que-no-has-de-beber.asp


Animal Factories
Jim Mason e Peter Singer; Crown Publishers; 1980; 174 p.
http://catalogue.nla.gov.au/Record/2900905


Eternal Treblinka: Our Treatment of Animals and the Holocaust
Charles Patterson; Lantern Books; 2002; 296 p.
http://www.lanternbooks.com/detail.html?id=1-930051-99-9






> SÍTIOS NA INTERNET:


Centro Vegetariano
http://www.centrovegetariano.org/


Seja Vegetariano
http://www.sejavegetariano.org/


Sítio Veg
http://www.vegetarianismo.com.br/


Mundo Vegetariano
http://www.mundovegetariano.com/


TAPS - Temas Atuais na Promoção da Saúde
http://www.taps.org.br/


Veneno Branco
http://venenobranco.blogspot.com/


La Página Sin Lácteos
http://www.geocities.com/vegania/noleche/disiden.html


Alimentação Sem Carne
http://www.alimentacaosemcarne.com.br/


Vida Vegetariana
http://www.vidavegetariana.com/home.htm


AVP - Associação Vegetariana Portuguesa
http://www.avp.eco-gaia.net/


União Vegetariana Internacional
http://www.ivu.org/portuguese/


Unión Vegetariana Internacional (IVU)
http://www.ivu.org/spanish/


Not Milk!
http://www.notmilk.com/


Milk Sucks!
http://www.milksucks.com/


Milk Myths
http://milkmyths.org.uk/


Go Veg!
http://www.goveg.com/


International Vegetarian Union (IVU)
http://www.ivu.org/archives.html


Vegan Society
http://www.vegan.org/


PCRM - Physicians Committee for Responsible Medicine
http://www.pcrm.org/


NutritionMD
http://www.nutritionmd.org/


The Cancer Project
http://www.cancerproject.org/






> RECEITAS NA INTERNET:


Sítio Veg
http://www.http//www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=category&sectionid=13&id=16&Itemid=38


Guia Vegano
http://www.guiavegano.com/receitas/leitevegetal/index.html


Centro Vegetariano
http://www.centrovegetariano.org/Cat-107-Livros.html










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Pesca - Impacto ambiental e saúde

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Impacto da pesca
- Animal, meio ambiente e saúde

- Citações de profissionais e obras especializadas






compilação: ONCA
2009








1. Sobre o animal
1.1. Peixes
1.2. Crustáceos e moluscos

2. Sobre o meio ambiente

3. Sobre a saúde







1. SOBRE O ANIMAL:

1.1. PEIXES:




“Os répteis e os peixes possuem sistema nervoso diferente dos mamíferos em alguns aspectos importantes, mas compartilham a estrutura básica de organização de vias nervosas centrais. Peixes e répteis demonstram a maior parte do comportamento de dor dos mamíferos. Na maioria das espécies há, inclusive, vocalização, embora não seja audível para nossos ouvidos.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 195.)


“O que leva o ser humano a sentir sensações e emoções como frio, ansiedade, dor e medo é seu sistema nervoso. Os peixes, assim como nós e outros animais, também possuem sistema nervoso. O sistema nervoso dos peixes inclui cérebro e órgãos dos sentidos: olhos, boca, ouvidos, narinas e linha lateral. Logo, peixes possuem a capacidade de sentir, similar a qualquer outro animal vertebrado!”
(informativo Projeto Abate Humanitário de Peixes; Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) / Laboratório de Bem-Estar Animal (LABEA-UFPR); 2005.)



“A morte de um peixe pescado pelos métodos comerciais é muito mais demorada do que a morte, digamos, de uma galinha, pois o peixe é simplesmente puxado para o ar e deixado à morte. Como suas guelras podem extrair oxigênio da água, mas não do ar, o peixe fora da água não consegue respirar. O peixe à venda no supermercado pode ter morrido lentamente, de sufocação; se for um peixe de águas marinhas profundas, içado à superfície pela rede de uma traineira, pode ter tido uma morte dolorosa, por descompressão.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 196.)


“Experiência clínica direta e pesquisas científicas levaram [especialistas que trabalham com peixes] a compreender que esses animais sentem dor.”
(Thelma Lee Gross, veterinária; 'Scientific and Moral Consideration for Live Animal Practice'; Journal of the American Veterinary Medical Association; Fevereiro de 2003.-citado em: 'Jaulas Vazias'; Tom Regan; Editora Lugano; 2006; p. 74.)


“A morte por sufocação [do peixe] pode levar horas.”
(Carla Molento, professora e coordenadora do Laboratório de Bem-estar Animal da Universidade Federal do Paraná; informativo do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraná (CRM-PR); abril de 2006.)


“Em 1976, a British Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) [Real Sociedade Britânica para a Prevenção da Crueldade com os Animais] constituiu um grupo independente para investigar a caça e a pesca. A equipe foi coordenada por Lord Medway, um proeminente zoólogo, e dela fizeram parte especialistas de fora da RSPCA. A investigação examinou, em detalhes, as evidências de que os peixes sentem dor e concluíram, inequivocadamente, que essas evidências são tão fortes quanto as apresentadas em relação a outros animais vertebrados.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 195.-o relatório é 'Report of the Panel of Enquiry into Shooting and Angling', publicado pelo comitê em 1980 e disponível na Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals, RSPCA (Reino Unido); parágrafos 15-57.)


“Deveríamos dizer que todos os vertebrados, incluindo os peixes, têm uma psicologia? A base para se incluir os peixes não é fraca, de maneira nenhuma. Como os humanos, os peixes têm a fisiologia, a anatomia, o cérebro e a medula espinhal complexos. Além disso, eles têm terminações nervosas altamente desenvolvidas perto da superfície de seus corpos, especialmente perto da boca.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano; 2006; p. 74.)


“Especialistas mostraram que peixes que vivem em grupos estáveis (“famílias”) se reconhecem uns aos outros, pela visão ou pelo som. Eles podem se lembrar de como membros da mesma espécie se comportaram no passado e alterar o próprio comportamento de acordo com o deles.”
(Tom Regan, professor de Filosofia na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos; 'Jaulas Vazias'; Editora Lugano; 2006; p. 74.)


“Novos estudos mostram que cães, insetos e até peixes conseguem se comunicar. [...]Memória:Quando o estúdio Pixar colocou no filme Procurando Nemo uma peixinha que esquecia tudo em poucos segundos, estava brincando com uma idéia que por muito tempo existiu na comunidade científica: peixes teriam memória de apenas três segundos. Estudos recentes mostram que isso é balela. Esses animais são capazes de lembrar e ainda guardam as informações a longo prazo. Foi o que comprovou o pesquisador Culum Brown. Ele prendeu um grupo de peixes arco-íris australianos num tanque e os treinou para encontrar uma saída. Após cinco tentativas, todos conseguiam achá-la. Onze meses depois, o pesquisador refez o teste. Dessa vez, os peixes localizaram a saída na primeira tentativa.Graças à memória, peixes também reconhecem outros indivíduos. Ao presenciar uma luta, o animal não apenas retém informações, como cria um ranking de lutadores. No futuro, ele evitará brigas com os fortões. Cardumes também são capazes de aprender e memorizar a se desvencilhar de redes ou então viajar em formações que os protegem de predadores.”
('Inteligência Animal'; Giovana Girardi; Super Interessante; edição 209; janeiro de 2005.)





“Cientistas dizem que os peixes sentem dor. Animais têm sensores semelhantes aos dos humanos. [...]A descoberta complementa estudos anteriores, que revelaram que pássaros e mamíferos podem sentir dor, e questiona teorias a respeito da ausência de percepção de dor nos peixes. Os cientistas encontraram áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos. Eles também descobriram que os peixes apresentaram determinadas reações quando expostos a substâncias nocivas.A pesquisa, feita por uma equipe do Instituto Roslin em parceria com a Universidade de Edimburgo, foi publicada na revista científica Proceedings da Royal Society, a academia britânica de ciência. Os pesquisadores, liderados pela doutora Lynne Sneddon, dizem que "profundas mudanças comportamentais e fisiológicas" apresentadas pela truta após exposição a substâncias nocivas são comparáveis àquelas observadas em mamíferos. [...]
"Encontramos 58 receptores na face e na cabeça da truta que responderam a pelo menos um estímulo", disse Sneddon. [...] Os receptores sensíveis a estímulos químicos encontrados nos peixes se assemelham aos presentes em anfíbios, pássaros e mamíferos, incluindo humanos.”
('Cientistas Dizem Que os Peixes Sentem Dor'; BBC Brasil; 30 de abril de 2003; www.bbc.co.uk/portuguese.)









1.2. CRUSTÁCEOS E MOLUSCOS:




“Contrariamente ao que pesquisadores pensavam, camarões e outros crustáceos sentem dor, indica um estudo científico britânico. Há dois anos, pesquisadores noruegueses chegaram à conclusão de que isto seria impossível, pois os sistemas nervosos dos crustáceos não eram complexos o suficiente.No entanto, uma pesquisa publicada na última edição da revista New Scientist, contraria estas conclusões e afirma que estes animais também sentem dor. Um grupo de cientistas liderado por Robert Elwood, especialista em comportamento animal da Queen's University de Belfast (na Irlanda do Norte), jogou ácido acético (do vinagre) em parte das antenas de 144 camarões.Imediatamente, as criaturas começaram a esfregar as antenas afetadas, mas não as demais, o que, segundo Elwood, "é consistente com a interpretação da experiência de dor". Os cientistas consideram que lagostas, caranguejos e outros crustáceos compartilham com toda probabilidade desta sensibilidade a dor.Segundo Elwood, o fato de sentir dor é crucial inclusive para os animais mais primitivos, pois permite que mudem de comportamento após uma experiência negativa e aumenta suas chances de sobrevivência.”
('Estudo Britânico Afirma Que Crustáceos Sentem Dor'; Terra, 08 de novembro de 2007.)



“[...] Dr. John Baker, um zoólogo da Universidade de Oxford e membro da RSPCA [Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals], declarou [sobre os crustáceos -lagostas, caranguejos, camarões, pitus, etc.] que seus órgãos sensoriais são altamente desenvolvidos, seu sistema nervoso complexo, suas células nervosas muito semelhantes às nossas e suas reações a certos estímulos imediatas e vigorosas. O Dr. Baker, portanto, acredita que a lagosta, por exemplo, pode sentir dor. Também é claro quanto ao método tradicional de matar as lagostas -jogá-las num caldeirão de água fervente: esse método causa-lhes dor... [...] Se os crustáceos podem sofrer, deve haver um grande sofrimento envolvido, não apenas no método pelo qual são mortos, mas também na maneira como são transportados e mantidos vivos nos mercados.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 197.)




“Uma pesquisa recente mostra que caranguejos sintem dor quando são escaldados ainda vivos. O professor Robert W. Elwood da Queen's University Belfast (QUB) na Irlanda do Norte disse que o trabalho evidenciou a necessidade de olhar mais profundamente para o tratamento dado aos crustáceos na indústria alimentar. Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista Animal Behavior.Os co-autores do artigo, o professor Elwood e Mirjam a convite da Faculdade de Ciências Biológicas no QUB, estudaram as reações dos crustáceos quando eram emitidos pequenos choques elétricos aos animais. Ao receber os impulsos, os caranguejos passaram a se mexer mais rapidamente, o que indica que a experiência foi desagradável. De acordo com os pesquisadores, os resultados mostram que ocorre um processamento central neural e que esta resposta não é um simples reflexo."Houve um amplo debate para determinar se crustáceos, incluindo caranguejos, camarões e lagostas sentem dor", disse o Professor Elwood. "Sabemos que a partir de pesquisas anteriores que possam detectar estímulos nocivos, mas poderia ser um simples reflexo sem 'sensação de desconforto que associam a dor", acrescenta. "Essa pesquisa mostra que este não é um simples reflexo. Este tipo de acontecimento é também encontrado nos vertebrados, em que a resposta à dor é medido por outros critérios." [...]Na pesquisa anterior, o Professor Elwood verificou que, quando uma quantidade de ácido acético foi aplicada a camarões, os animais apresentavam episódios prolongados de irritação, mas estas reações foram reduzidas com o uso de um anestésico local. "Os resultados reforçam a idéia de que esses animais realmente sentem dor."Crustáceos não são tão protegidos pelas pessoas, pois ainda existe o mito de que não sentem dor.”
('Estudo Europeu Comprova que Caranguejos e Outros Crustáceos Sentem Dor'; Vida Vegetariana; 30 de abril de 2009; www.vidavegetariana.com.)




“A maioria dos cientistas concorda que o sistema nervoso de uma lagosta é bastante sofisticado. Por exemplo, o neurobiologista Tom Abrams diz que lagostas têm “um completo conjunto de sentidos". Jelle Atema, biólogo marinho do Marine Biological Laboratory, em Woods Hole, Massachusetts, e um dos maiores especialistas em lagostas do país, disse: “pessoalmente acredito que elas sentem dor.”.”
('Lobsters Are Fascinating Animals'; Lobster Liberation, 2009.)


“Experimentos com… caranguejos demonstram a sua capacidade notável para aprender e memorizar características visuais.”
(D. Tomsic, M. Beron de Astrada, e J. Sztarker; 'Identification of Individual Neurons Reflecting Short -and Long- Term Visual Memory in an Arthropodo,'; Journal of Neuroscience; 17 de setembro de 2003.-citado em 'The Captivating Lives Of Crabs'; Fishing Hurts.)


“Lagostas são criaturas notáveis, sofisticadas.”
(Jelle Atema, biólogo marinho, do Marine Biological Laboratory, em Massachusetts, Estados Unidos; 'The Captivating Lives Of Crabs'; Fishing Hurts; 2009.)


“A ostra não tem olhos, ouvidos ou nariz, de modo que não pode ver, ouvir ou cheirar. No entanto, duas fileiras de diminutos sensores, localizados nos bordos do manto, reagem a certas modificações ambientais. [...] As alterações de luminosidade ou de composição química da água causam a contração dos sensores. A contração dos sensores dá o sinal para o poderoso músculo adutor fechar a concha, pois há algum perigo iminente.”
('Ostra'; Enciclopédia Delta Universal; Editora Delta; 1985; vol. 11; p. 5939.)









2. SOBRE O MEIO AMBIENTE:




“Estima-se que, a cada noite, cerca de 2.500 embarcações lancem nas águas mais de 80.000 km de redes de pesca e de malha de pesca, um equipamento equivalente para águas costeiras. A cada ano, centenas de quilômetros dessas redes ficam embaraçadas ou se perdem no mar, onde continuam a embrulhar incontáveis peixes e mamíferos marinhos.
Essas redes não apenas dizimam populações inteiras dos peixes específicos, mas também removem dezenas de milhares de espécies indesejadas, dentre as quais golfinhos, tubarões, baleias, tartarugas marinhas e pássaros marinhos. A matança em larga escala dessas espécies não-desejadas prejudica seriamente muitos ecosistemas marinhos.”

(H. Steven Dashefsky, professor-adjunto de Ciência Ambiental no Marymount College em Tarrytown, Nova York, Estados Unidos; 'Redes de Pesca'; Dicionário de Ciência Ambiental; Editora Gaia; 1997; p. 239.)


“Centenas de milhões de quilos de pesca indesejada são mortas anualmente. A pesca indesejada inclui golfinhos presos em redes de arrastão, tartarugas marinhas presas em redes de barcos de pesca de camarão e várias espécies de peixes e mamíferos presos em redes de pesca e malhas de pesca. Só em 1990, os barcos de pesca japoneses lançaram de volta ao oceano 39 milhões de peixes, 700.000 tubarões, 270.000 pássaros marinhos e 26.000 mamíferos, a maioria dos quais mortos ou morrendo; todos considerados pesca indesejada.”
(H. Steven Dashefsky, professor-adjunto de Ciência Ambiental no Marymount College em Tarrytown, Nova York, Estados Unidos; 'Pesca Indesejada'; Dicionário de Ciência Ambiental; Editora Gaia; 1997; p. 204.)




“As espécies não comercializáveis -conhecidas na indústria como "lixo"- podem chegar até a metade de tudo o que é pescado. Seus corpos são jogados pela borda afora.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 195.)




“A necessidade de atender a exigências do mercado leva ao desperdício. No México, três em cada dez peixes fisgados com espinhel - linhas de pesca com milhares de anzóis - são devolvidos ao mar por terem pouco valor comercial. A maioria morre sufocada antes de chegar à água. Estima-se que 40 milhões de tubarões sejam capturados todo ano apenas para a retirada das barbatanas, ingrediente apreciado em sopas no Japão.”
('O Fim da Pesca'; Veja, 18 de abril de 2007; Editora Abril.)



“Além da captura intencional, as redes são uma armadilha para grandes quantidades de peixes e outras formas de vida marinha não-cobiçadas. Essa captura não-intencional, chamada de pesca indesejada, é atirada de volta ao mar, mas nesse momento a maioria dos animais já estão mortos ou morrendo.Durante a década de 50, os pescadores de atum descobriram que o atum de barbatana amarela era frequentemente encontrado sob os cardumes de golfinhos. (Acredita-se que o atum segue o golfinho por causa de sua maior habilidade em localizar alimentos.) Os barcos de atum usam rotineiramente a técnica de envolver o cardume de golfinhos com as redes de arrastão, mantendo o atum capturado por baixo. Os golfinhos geralmente morrem antes de serem libertados.”
(H. Steven Dashefsky, professor-adjunto de Ciência Ambiental no Marymount College em Tarrytown, Nova York, Estados Unidos; 'Redes de Arrastão'; Dicionário de Ciência Ambiental; Editora Gaia; 1997; p. 238, 239.)




“Ao comprar uma lata de atum, lembre-se de que você está estimulando a matança indiscriminada de golfinhos - os bichos tidos como mais inteligentes depois do homem. O problema ocorre porque os atuns se concentram frequentemente sob cardumes de golfinhos, que acabam sendo apanhados pelas redes e arrastados para o fundo, onde morrem afogados. Lamentavelmente, às vezes morrem mais de cem golfinhos para que se possa pescar uma dúzia de atuns.”
('Como Defender a Ecologia'; Guias Práticos; Nova Cultura; 1998; p. 42.)




“Como os cardumes de atum e bandos de golfinhos costumam nadar juntos, os pescadores lançam as redes justamente onde encontram um número grande deles. O resultado é que os golfinhos, que não têm valor comercial, caem nas redes destinadas aos cardumes de atum. Calcula-se que todo ano mais de 1 milhão deles morram dessa forma no mundo inteiro.”
('O Protetor do Mar'; Veja; 15 de dezembro de 1999)




“Os outros matadores de golfinhos... são os pescadores de tubarão que usam sua carne como isca. [...] Os golfinhos são acertados por arpão um a um, içados para o barco e retalhados em pequenos pedaços. Durante a captura de um golfinho, os outros membros do bando se atiram contra o barco num esforço desesperado para salvar o companheiro.”
('O Protetor do Mar'; Veja; 15 de dezembro de 1999)



“A Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que, se as frotas pesqueiras do mundo apanharem por ano mais de 100 milhões de toneladas métricas das espécies atualmente exploradas, estarão esgotando criticamente os cardumes. Os números da FAO sugerem que a pesca comercial aumentou cinco vezes desde a Segunda Guerra Mundial... [...] De acordo com esses números, a humanidade estaria se aproximando perigosamente dos níveis máximos de produção sustentável.Na verdade, os níveis já foram superados, porque os números da FAO não incluem os peixes capturados por cerca de oito milhões de pescadores. Essa pesca não é registrada porque os peixes são consumidos pelas famílias dos pescadores ou comercializados nas próprias comunidades. Avalia-se que a pesca "artesanal" é responsável pela captura de cerca de 24 milhões de toneladas métricas de peixes por ano. Portanto, os mares do mundo já estão sendo explorados além de seu limite.”
('A Crise Mundial da Pesca'; Atlas do Meio Ambiente; WWF (Fundo Mundial para a Natureza); Editora Caras; 1997; p. 134.)



“Em alguns lugares, o estoque de peixes já entrou em colapso. No Mediterrâneo, doze espécies de tubarão estão comercialmente esgotadas. O estoque de atum reduziu-se a 10% do existente em meados do século passado. O bacalhau praticamente desapareceu do Mar do Norte. Em apenas quinze anos a produção de lagosta na costa brasileira caiu de 11.000 toneladas para 7.000 toneladas anuais.
As razões são as mesmas que abatem outras espécies marinhas mundo afora: a exploração predatória do recurso para atender à demanda comercial crescente. Nas últimas cinco décadas, a população mundial dobrou, mas o consumo de alimentos do mar quintuplicou. [...]
Uma possível solução para evitar a superexploração dos estoques de peixes é estabelecer cotas rígidas de pesca. A experiência, no entanto, mostra que limites de pesca ditados por tratados internacionais raramente são respeitados. A quantidade de atum-azul capturada todo ano no Mar Mediterrâneo é o dobro da permitida oficialmente.”

('O Fim da Pesca'; Veja, 18 de abril de 2007; Editora Abril.)




“A aquicultura, criação de peixes em lagoas e gaiolas costeiras, parece ser uma maneira mais prática de aumentar a produção. [...] No entanto, a criação dessas fazendas de peixes é uma das principais causas da destruição dos mangues, verdadeiros berçários para peixes selvagens.”
('A Crise Mundial da Pesca'; Atlas do Meio Ambiente; WWF (Fundo Mundial para a Natureza); Editora Caras; 1997; p. 135.)




“São necessários 10 quilos de peixes comuns para alimentar 1 quilo de atum.”
(Míriam Gasparin; jornalista, reportagem sobre a criação confinada de atuns; Band News; 16 de dezembro de 2008.)









3. SOBRE A SAÚDE:




“Os peixes... são geralmente preferidos pelas pessoas que evitam o uso de bife ou as chamadas carnes vermelhas, na esperança de, por este meio, evitar os efeitos nocivos da carne. Esta idéia, entretanto, é errada, pois os peixes são mais prontamente sujeitos à decomposição do que qualquer forma de carne.”
(Alfons Balbach, médico especialista em Nutrologia; 'A Carne E A Saúde'; 20ª edição; Editora Vida Plena; p. 70, 71.)




“Os peixes são de putrefação ainda mais rápida do que a carne dos animais terrestres; e, quanto aos crustáceos (camarões, lagosta, etc.), é bem conhecida a sua alta toxidade, devida, em grande parte, a serem animais que se alimentam de matéria putrefata. Quando a polícia marítima anda à procura do cadáver de algum afogado, muitas vezes o descobre pelo cardume de camarões que se ajunta para comer-lhe as carnes em decomposição.”
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, Los Angeles, Estados Unidos; 'Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade'; Ed. Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 30, 31.)




“Carnes e peixes são curados pela injeção ou pelo mergulho em soluções de nitrato (HNO3) e/ou nitrito (HNO 2)... [...] Esses compostos de N-nitroso podem aumentar o risco para câncer de estômago e também para alguns outros tipos de câncer, como do cólon.”
('Nitratos e Nitritos Podem Causar Câncer?'; NutriTotal; www.nutritotal.com.br.)


“Para conservar e conferir cor avermelhada a carnes e peixes é utilizado sulfito de sódio, substância com ação cancerígena. A quantidade permitida de tal aditivo é a de 50 ppm (partes por milhão), porém tal cifra é frequentemente ultrapassada, chegando, em algumas ocasiões, a valores até cem vezes maiores. ”
('Maus Hábitos Alimentares'; Paulo Eiró Gonsalves; Editora Ágora; p. 97)




“Assim que sai da água, o peixe começa a sofrer alterações de ordem química, enzimática e bacteriana, deteriorando-se, portanto, com muita facilidade. A decomposição bacteriana torna-se mais acentuada quando a pesca é realizada em águas poluídas por esgotos e quando o produto é bastante manipulado pelo homem antes do consumo.
Embora muitas vezes não apresentem alterações visíveis, os peixes (assim como outros frutos do mar) provenientes de águas poluídas por esgoto podem transmitir ao homem hepatite infecciosa.
Em se tratando de poluição química (por poluentes industriais), poderão ocasionar graves envenenamento pela ação de mercúrio e pesticidas diversos. ”
('Maus Hábitos Alimentares'; Paulo Eiró Gonsalves; Editora Ágora; p. 98)






Leia também:

Produção animal e impacto ambiental
http://oncabrazil.blogspot.com/2009/12/producao-animal-e-impacto-ambiental.html










Pesquisa: ONCA
2009

onca.contato@gmail.com



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Proteína

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E a proteína?




Ao contrário do que crê a maioria, não é difícil encontrar a quantidade diária necessária de que necessitamos nos mais variados alimentos que estão ao nosso alcance. Ou seja, não dependemos da carne ou de produtos animais para absorvermos a proteína de que nosso corpo exige.

Além disso, nosso organismo tem uma maior facilidade na digestão da proteína vegetal, ao contrário da proteína animal, para o qual não está naturalmente adaptado.

Veja o que dizem alguns profissionais:




"A idéia prevalecente em relação à maioria das pessoas é de que a proteína animal é essencial e de que necessitamos de ingerir proteínas para termos energia, sem proteínas sentimo-nos mais cansados e não temos suficiente vitalidade para as atividades do dia a dia.
Dum ponto de vista nutricional tais ideias não têm qualquer fundamento científico: em primeiro lugar, a função da proteínas é de fornecer ao organismo, não a energia, mas os elementos necessários à construção, sobretudo em períodos de crescimento e à renovação celular a partir do estado adulto. O que nos fornece energia são os glúcidos (hidratos de carbono, açúcares) e de alguma forma os lípidos (gorduras).
As proteínas são essenciais mas não desempenham o papel quase mítico, que a maioria das pessoas lhe dá. Na realidade uma ingestão excessiva de proteína, comum à maioria das pessoas nos países ocidentais, afecta o organismo podendo provocar problemas nos rins, má assimilação de minerais conduzindo a problemas como a osteoporose, e é uma da principais causas de doenças cardiovasculares, em particular quando as proteínas ingeridas são maioritariamente de origem animal.
Em segundo lugar, não necessitamos de comer carne -ou mesmo peixe, ovos ou lacticínios - para ter quantidade suficiente de proteína. [...]
Existem alimentos de origem vegetal com uma enorme quantidade de proteína."

(Francisco Varatojo, consultor macrobiótico e professor na Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, Portugal; ‘Proteína’; IMP Instituto Macrobiótico de Portugal; http://www.e-macrobiotica.com)


"Argumentam alguns que a carne é o único alimento em que há proteínas completas, isto é, constituídas por todos os aminoácidos necessários à formação dos tecidos do corpo humano. Mas os que isso afirmam estão cientificamente atrasados [...].
Nada pois, a não ser o hábito, justificaria o uso da carne dos animais. Quem afirma o contrário está mal informado."
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, Estados Unidos, e membro do Conselho de Pesquisas da Emerson University, Estados Unidos; ‘Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade’; Ed. Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 26, 62)


"É um engano pensar que somente as proteínas de origem animal são ricas em aminoácidos essenciais. Todos os vegetais possuem em sua constituição maiores ou menores quantidades de proteínas."
(Sady Ricardo dos Santos, coordenador do Centro de Pesquisa, Prevenção e Desenvolvimento Ambiental; ‘Viva Mais E Melhor’; Juruá Editora; Curitiba; 268 p.


"Já é sabido que a utilização de produtos animais como alimento vai redundar em gorduras saturadas e colesterol. Os produtos animais também são deficientes em fibras e, com muita frequência, estão contaminados por vírus, bactérias e produtos químicos. Ao contrário, os alimentos vegetais são pobres em colesterol e gorduras saturadas, mas ricos em fibras. Daí, se conclui que os vegetais são a melhor fonte de proteínas para a nutrição humana."
(Gilberto Pereira, professor especialista em Terapia Holística; ‘Arte Da Cura Pela Alimentação’; Mauad Editora)


"A carne é um alimento pobre e tóxico. [...]
Os animais carnívoros comem a carne com sangue, ossos, aponevroses e crua, que, assim, é um elemento completo e adequado aos seus órgãos digestivos. O homem come a carne depois de retirar o sangue, onde está a maior parte dos princípios nutritivos, e os ossos onde se encontram os minerais; cálcio, ferro, fósforo, potássio, iodo, etc., em maiores quantidades e depois pelo cozimento, aniquila a vida dos elementos, como certas vitaminas, etc. Por isso, a carne como o homem consegue comê-la, além de tóxica e imprópria para ser digerida pelo seu aparelho digestivo, é um péssimo alimento."
(Dieno Castanho, doutor em Filosofia Natural pelo College of Drugless Healing, de Los Angeles, Estados Unidos, e membro do Conselho de Pesquisas da Emerson University, na mesma cidade; ‘Alimentação Naturista - Saúde e Longevidade’; Editora Alvorada; 6ª edição; 1983; p. 123)




Aqui você pode ver uma tabela com amostra de cardápios, que mostra como é fácil atender à necessidade de proteínas de nosso organismo:


[União Vegetariana Internacional (IVU)]

http://www.ivu.org/portuguese/trans/vrg-protein.html









Leia também:


Fontes para consulta sobre Vegetarianismo:

http://oncabrazil.blogspot.com/2010/02/fontes-para-consulta.html








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Impacto ambiental - Citações

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Impacto da pecuária para o meio ambiente.
- Citações de profissionais e obras especializadas




compilação: ONCA
dezembro/2009




Este é um resumo de citações de profissionais e obras especializadas sobre o impacto da pecuária e produção animal ao meio ambiente.
Propomos apenas que este sirva de ponto de partida e que através deste rol, sejam as fontes aprofundadas, novas obras consultadas e continuidade seja dada ao tema.

Algumas citações que podemos destacar:










“Cerca da metade das terras do mundo é ocupada com a criação de animais ruminantes.”
('Dicionário Ilustrado de Ecologia'; Terra; Editora Azul; p. 157)




“80% do desmatamento da Amazônia se deve à pecuária”
(Paulo Maurício Lima de Alencastro Graça, integrante do Departamento de Ecologia, Divisão de Bioecologia, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Revista do Instituto Humanitas Unisinos; 2006)




“Fazendas de gado ocupam cerca de 80 por cento das áreas desmatadas [da Amazônia].”
(Carlos Minc, ministro brasileiro do Ministério do Meio Ambiente; 'Brasil Apreende Gado para Conter Destruição da Amazônia'; O Globo; 24 de junho de 2008)




“A pecuária foi a principal responsável pelo desmatamento da Mata Atlântica, foi a principal responsável pelo desmatamento da Caatinga e foi o principal fator do desmatamento do Cerrado. E agora, da Amazônia.”
(João Meirelles Filho, integrante do Instituto Peabiru - Belém, PA; documentário 'A Carne É Fraca'; Instituto Nina Rosa; 2005)




“O pastoreio excessivo, até mesmo de animais de pequeno porte, arrasa com a vegetação que protege o solo. Esse processo acelera a desertificação ou dá início a ela.”
('A Fome Na Atualidade'; Maria Elisa M. Helene, Beatriz Marcondes e Edelci Nunes; Ed. Scipione; 1994; p. 22)




“A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.”
(Sérgio Greif, biólogo; 'Vegetarianismo a Favor do Meio Ambiente'; revista Criativa; Editora Abril; dezembro de 2005)




“Um terço da superfície da América do Norte está coberta de pastagens para o gado. Metade da área agricultável americana está sendo usada para o plantio de grãos para alimentar o gado.”
('50 Pequenas Coisas que Você Pode Fazer para Salvar a Terra'; The EarthWorks Group; Editora Best Seller; 1989; p. 88)




“Metade das florestas da América Central foram destruídas para a produção de carne bovina.”
('50 Pequenas Coisas que Você Pode Fazer para Salvar a Terra'; The EarthWorks Group; Editora Best Seller; 1989; p. 88)




“A utilização excessiva da terra causada pela criação de gado resultou na contínua perda da camada fértil da terra. Por todo o globo, a terra, que é a própria base da produção de alimentos, está sendo rapidamente erodida. Pressões da competição muitas vezes forçam os fazendeiros a optar por métodos de produção de baixo custo que deixam o solo exposto ou a submeter terras fracas à produção intensiva, resultando em sua ruína.”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)




“A desflorestação para criar pastos é uma das principais causas da desflorestação, em especial na América Latina, onde por exemplo 70 por cento das florestas que desapareceram no Amazonas passaram a ser utilizadas como pastagens.”
('FAO: Pecuária Ameaça o Ambiente; É Necessário Encontrar Soluções Urgentes'; AgroPortal; 30 de novembro de 2006; www.agroportal.pt)




“Na criação extensiva, cada cabeça de gado necessita de 1 alqueire de terra, quando há riqueza de forragem. Caso a terra seja pobre, essa necessidade pode chegar a até 14 alqueires.”
('Caminhos do Boi - Pecuária Bovina no Brasil'; Cândida V. Gancho e Vera V. de Toledo; Editora Moderna; 10ª edição; 1997; p. 43)
[Obs: 1 alqueire equivale a 48.400 metros quadrados]




“Uma dieta baseada em carne gasta entre duas e quatro vezes mais terra agricultável que a vegetariana.”
('Compras para Salvar o Mundo'; Época; 21 de novembro de 2005; Editora Globo; p. 94)




“O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo (mais de 200 milhões de cabeças), que necessita de uma área de pastagem de, no mínimo, 2 milhões de km² para ser sustentado. Esta área equivale a um quarto do território nacional. Estas pastagens eram anteriormente áreas naturais como cerrados, florestas tropicais, entre outros.”
(Sérgio Greif, biólogo; 'Vegetarianismo a Favor do Meio Ambiente'; revista Criativa; Editora Abril; dezembro de 2005)




“Além do impacto causado sobre a atmosfera, criar gado é uma forma muito ineficiente de utilização dos recursos, sendo uma das principais responsáveis pela derrubada das florestas, como ocorre hoje na Amazônia. Grande parte das terras do mundo é destinada a pastagens.”
(Marly Winckler, socióloga; 'Produtos de Origem Animal Aquecem o Globo'; Jornal do Estado; 17 de julho de 2007)




“...podemos constatar a estreita relação entre a pecuária bovina e o latifúndio no Brasil. [...]
...no Brasil, desde sua colonização, há uma tendência à concentração da terra nas mãos de poucos. A pecuária não constitui exceção, pelo contrário. Hoje, os grandes latifundiários são em sua maioria fazendeiros de gado bovino. A tendência de expansão do latifúndio sempre foi marcada pelos conflitos que envolvem o posseiro, o agricultor não-proprietário, o índio, as matas nativas e as florestas virgens.”
('Caminhos do Boi - Pecuária Bovina no Brasil'; Cândida V. Gancho e Vera V. de Toledo; Editora Moderna; 10ª edição; 1997; p. 43)




“Vinte vegetarianos “ortodoxos” poderiam alimentar-se perfeitamente com o produto de uma área de cultivo suficiente para alimentar apenas um “comedor de carne”.”
('50 Pequenas Coisas que Você Pode Fazer para Salvar a Terra'; The EarthWorks Group; Editora Best Seller; 1989; p. 88)




“A indústria do gado gasta cinco vezes a água necessária para cultivar colheitas.”
('The Growing Case Against Red Meat'; Time; 23 de março de 2009)




“Uma vaca, num único gole, bebe até 2 litros de água. Num dia, consome até 100 litros. Para produzir 1 quilo de carne, gastam-se 43.000 litros de água. Um quilo de tomates custa ao planeta menos de 200 litros de água.”
('Deveríamos Parar de Comer Carne?'; Super Interessante; Editora Abril; abril de 2002)




“O gado -que consome mais comida do que produz- também compete por água diretamente com os seres humanos. E a expansão de pastos destrói terrenos mais sensíveis biologicamente, especialmente florestas, do que qualquer outra coisa.”
('Meat and the Planet '; The New York Times; 27 de dezembro de 2006)




“A indústria da carne é uma das principais consumidoras e contaminadoras da água doce do planeta, um recurso cada vez mais escasso. Os dejetos produzidos pelos animais criados em sistema de confinamento causam graves problemas ambientais.”
(Marly Winckler, socióloga; 'Produtos de Origem Animal Aquecem o Globo'; Jornal do Estado; 17 de julho de 2007)




“A produção de ração e de forragem para o gado requer enorme quantidade de água, resultando na escassez de água em certas áreas. [...] Raramente os consumidores são advertidos de que as proibições de regar os gramados, lavar automóveis e outras devem-se, em parte, à grande quantidade de água que é extraída para o cultivo de grãos para o gado e outras criações.”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)




“Para alimentar todos estes animais criados artificialmente são necessários -além de espaço-, enorme quantidade de grãos e cereais que poderiam ser dados diretamente para os seres humanos. Num mundo onde a fome é uma realidade, o comer carne torna-se eticamente inaceitável.”
(Marly Winckler, socióloga; 'Produtos de Origem Animal Aquecem o Globo'; Jornal do Estado; 17 de julho de 2007)




“Estima-se que o gado mundial consome, atualmente, uma quantidade de comida equivalente às necessidades calóricas de mais de 9 bilhões de pessoas.”
(Dicionário Ilustrado de Ecologia; Terra; Editora Azul; p. 157)
[Obs: atualmente o globo possui 6,6 bilhões de pessoas]




“No Brasil, 44% das culturas destinam-se a produzir alimentos para os animais, isto é, quase a metade de tudo que nosso solo produz é usado para alimentar animais, que, por um lado, ao serem transformados em alimentos só podem nutrir reduzida parcela da população...”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)




“Para que você hoje possa tomar um copo de leite ou comer um bife, foi necessário alimentar um animal durante mais ou menos 4 anos.”
('Programas de Saúde'; Carlos R. Vilela, Luiz Antonio L. de Novais e Vera Lúcia D. de Novais; Editora Atual; 1991; p. 32)




“Cada animal precisa comer para crescer e chegar ao tamanho e peso em que é considerado pronto para os seres humanos o ingerirem. [...] Ora... estamos alimentando o bezerro com comida que nós próprios poderíamos comer.”
(Peter Singer, professor de Bioética na Universidade de Princeton, Estados Unidos; 'Libertação Animal'; Editora Lugano; 2004; p. 186)




“A Terra pode alimentar 2,5 bilhões de bocas com uma dieta ocidental, rica em carne, ou 20 bilhões de vegetarianos.”
('Paul Roberts - Em 2050, Seremos Todos Vegetarianos'; Época; 12 de junho de 2008)




“De fato, os animais de granja estão sendo cada vez mais alimentados com grãos e cereais que poderiam ser consumidos diretamente pelos humanos. Ou são criados em terras que poderiam ser cultivadas com alimentos que fossem diretamente aos humanos, em vez de serem convertidos em peso ao gado. No ano de 1900, somente 10% do total de grãos no mundo era destinado à alimentação animal; em 1950 cresceu a um pouco mais de 20%, para chegar a 45% nos primeiros anos da década de 1990. Hoje, mais de 60% dos grãos é usado para alimentar o gado.”
('Problemas Medioambientales de la Producción de Carne'; El Mercurio Digital; 05 de junho de 2007; www.elmercuriodigital.es)




“A fome no mundo é uma realidade dolorosa, persistente e desnecessária. No momento, existe suficiente terra, energia e água para bem alimentar mais do que o dobro da população humana, contudo a metade dos grãos produzidos é destinado aos animais enquanto milhões de seres humanos passam fome. Em 1984, quando centenas de etíopes morriam diariamente de fome, a Etiópia continuava a cultivar e exportar milhões de dólares em alimento para o gado do Reino Unido e outras nações da Europa.”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)




“Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos ocorre a perda de biodiversidade na área: a maior parte dos animais e plantas nativos desaparecem do local, sendo substituídos por forrageiras invasoras e gado. A remoção da cobertura vegetal original transforma completamente o ambiente, tornando-o impróprio para sustentar a maior parte das espécies que antes ali viviam.”
(Sérgio Greif, biólogo; 'Vegetarianismo a Favor do Meio Ambiente'; revista Criativa; Editora Abril; dezembro de 2005)




“O consumo excessivo de produtos animais desempenha papel proeminente na poluição da água. A explosão da população de animais de criação resultou em uma paralela explosão de resíduos animais. Os resíduos das fazendas-empresas, rapidamente inundaram os mercados de estrume resultando no acúmulo de montanhas de resíduos animais. O nitrogênio proveniente destes resíduos é convertido em amônia e nitrato e infiltra-se nas águas do subsolo e da superfície, poluindo poços, contaminando rios e riachos e matando a vida aquática. De acordo com a Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos, cerca da metade dos poços e todos os córregos do país estão contaminados por poluentes oriundos da agricultura.”
('Produção de Alimentos, Degradação Ambiental e Fome'; Fórum Eco-Gaia; 15 de agosto de 2006; www.eco-gaia.net)




“A produção dos alimentos de origem animal sofre demais transformações susceptíveis de representar um risco crescente de transmissão das doenças do animal para o homem, alertou segunda-feira última a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). [...]"O risco de transmissão das doenças do animal para o homem aumentará no futuro tendo em conta o crescimento demográfico humano e animal, as modificações potenciais da produção do gado, a emergência de redes agro-alimentares ao nível mundial bem como um aumento substancial da mobilidade de pessoas e de mercadorias", previne a FAO. [...]A circulação de animais e a concentração de milhares de animais confinados aumentam a probabilidade da transferência de elementos patogénicos, de acordo com a fonte.”
('FAO Receia Transmissão de Doenças de Animal para Homem'; Panapress; 18 de setembro de 2007; www.panapress.com)




“80% das doenças do homem são zoonoses.”
(Organización Panamericana de la Salud (OPS); 2009; www.ops.org.sv)




“Um único boi tem 18 litros de sangue e uma quantidade de fezes correspondente ao volume produzido por 70 pessoas.”
(Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado da Bahia; 27 de agosto de 2004)




“Os dejetos suínos tem um potencial poluidor 250 vezes maior que o esgoto doméstico.”
('Administração de Dejetos em uma Granja de Suínos'; Natural Rural; s/d)




“O lançamento indiscriminado de dejetos não tratados em rios, lagos e no solo... podem provocar doenças (verminoses, alergias, hepatites, hipertensão, câncer de estômago e esôfago). Além disso trazem desconforto à população (proliferação de moscas, borrachudos, mau cheiro) e, ainda, a degradação do meio ambiente (morte de peixes e animais, toxicidade em plantas e eutrofização dos recursos de água).”
('Utilização dos Dejetos'; Ambiente Brasil; www.ambientebrasil.com.br)




“Consultores do Banco Mundial relataram em periódico deste bimestre que substituir derivados animais na alimentação, como carnes e laticínios, por análogos vegetais, daria resultados mais rápidos contra o aquecimento global do que ações que trocam combustíveis fósseis por energia renovável.
Segundo estudo divulgado pela organização de pesquisa ambiental World Watch Institute, de Washington, a pecuária seria responsável por pelo menos 51% das emissões dos gases-estufa no mundo, ou 32,5 bilhões de toneladas.”
('Carnes e Laticínios Causam 51% do Gás-estufa Global, Diz Estudo'; Folha Online; 18 de dezembro de 2009; www.folha.uol.com.br)




“Após a correção dos erros e a atualização dos dados sobre a produção animal (que continuou a aumentar em escala global entre 2006 e 2009), os cientistas apuraram que a pecuária e seus subprodutos contribuem com, no mínimo, 51% de todos os gases causadores de efeito estufa.”
('Pecuária Mundial Gera Mais da Metade de Todos os Gases Causadores de Efeito Estufa'
; Vista-se; outubro de 2009; www.vista-se.com.br)




“Surpreendente e alarmante é o fato do gado ser responsável por cerca de 18%* do aquecimento global, mais do que a contribuição dos transportes. Os culpados são o metano - resultado natural da digestão bovina - e o nitrogênio emitido pelo esterco.”
('Meat and the Planet'; The New York Times; 27 de dezembro de 2006)
[*Obs: Esses cálculos foram atualizados pelos estudiosos da FAO, em 2009, para ao menos 51%]




“Para manter a consciência limpa com relação à poluição do planeta, a solução mais popular no momento é tomar medidas simples como trocar as sacolas plásticas pelas de pano e evitar o consumo de carne.”
('SOS Terra'; Veja; 24 de outubro de 2007; p. 93)




“O mundo deveria se tornar vegetariano para combater com sucesso a mudança climática, já que o efeito estufa do gás metano liberado por vacas e porcos é 23 vezes mais potente que o do dióxido de carbono, afirmou uma das maiores autoridades britânicas no assunto.
Em declarações ao jornal The Times, Nicholas Stern, autor de um relatório sobre a economia da mudança climática encomendado pelo Governo do Reino Unido, disse que a pecuária destinada ao consumo de carne representa "um desperdício de água e contribui poderosamente para o efeito estufa".”
('Economista Britânico Recomenda Vegetarianismo Contra Mudança Climática'; Folha Online; 29 de outubro de 2009; www.folha.uol.com.br)




“As pessoas deveriam reduzir o consumo de carne como contribuição pessoal para combater a mudança climática, segundo um especialista da ONU em entrevista neste domingo a um jornal britânico.
Rajenda Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental de Especialistas das Nações Unidas sobre Mudança Climática) declarou ao jornal "The Observer" que as pessoas deveriam começar a deixar de comer carne um dia por semana para, posteriormente, ir reduzindo ainda mais o consumo.
O economista indiano argumenta que uma mudança na dieta seria muito importante na luta contra a mudança climática porque, com a redução do consumo de carne, se reduziria também as emissões de gases de efeito estufa e problemas ambientais como a destruição de habitats naturais pela criação de gado.”
('ONU Propõe Que Se Coma Menos Carne Para Lutar Contra a Mudança Climática'; Folha Online; Folha Online; 07 de setembro de 2008; www.folha.uol.com.br)




“Para comer carne, é preciso cortar bosques para cultivar pastos. Depois, é preciso alimentar esses animais com grãos, que são produzidos de uma forma que consomem muita energia. É preciso refrigerar essa carne. Reduzir o consumo de carne é bom para a saúde e para o planeta. Possivelmente, [comer carne] é pior do que dirigir uma caminhonete 4x4.”
(Rajendra Pachauri,
presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007; 'Comer Carne É Tão Ruim Como Dirigir Uma Caminhonete'; Revista do Instituto Humanitas Unisinos; 29 de novembro de 2009; www.ihu.unisinos.br)




“Segundo um recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), o sector pecuário gera mais gases com efeito de estufa - 18* por cento, medidos em equivalente de dióxido de carbono (CO2) - que o sector dos transportes. Também é uma das principais causas da degradação do solo e dos recursos hídricos. [...]
Se se incluem as emissões pelo uso da terra e pelas alterações ao uso da terra, o sector pecuário é responsável por 9 por cento do CO2 procedente da actividades humana, mas produz uma percentagem muito mais elevada dos gases com efeito de estufa mais prejudiciais. Gera 65 por cento do oxido nitroso de origem humana, que tem 296 vezes mais Potencial de Aquecimento Global (GWP, sigla em inglês) do que o CO2. A maior parte deste gás provém do estrume.
É também responsável por 37 por cento de todo o metano produzido pela actividade humana (23 vezes mais prejudicial que o CO2), que se origina em grande no sistema digestivo dos ruminantes, e por 64 por cento do amoníaco, que contribui de forma significativa para a chuva ácida.”

('FAO: Pecuária Ameaça o Ambiente; É Necessário Encontrar Soluções Urgentes'; AgroPortal; 30 de novembro de 2006; www.agroportal.pt)
[*Obs: Esses cálculos foram atualizados pelos estudiosos da FAO, em 2009, para ao menos 51%]




“Apontado como um dos grandes culpados pelo aquecimento global, a pecuária e o consumo de carne
estão sendo cada vez mais debatidos por biólogos, vegetarianos e movimentos sociais. Isso porque é preciso que a população, como um todo, saiba que o consumo desenfreado de carne contribui para a devastação da natureza. A indústria da carne é uma das maiores responsáveis pela poluição da água. Somente os animais criados para o consumo humano nos Estados Unidos produzem uma quantidade de excrementos 130 vezes maior do que a de toda a população mundial. Além disso, a pecuária é uma das maiores consumidoras de água. São necessários de 20 mil a 30 mil litros de água para produzir um quilo de carne, mas apenas 150 litros de água para um quilo de trigo. E mais: a criação de animais de corte é responsável por 90% do desmatamento de florestas tropicais.”
('O Impacto Ambiental do Consumo de Carne'; Revista do Instituto Humanitas Unisinos; 05 de novembro de 2007; www.ihu.unisinos.br)




“A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) representa os maiores frigoríficos exportadores do Brasil. Seu presidente, Roberto Gianetti da Fonseca, aponta em entrevista que seus associados não têm, de fato, como se certificar de que todo gado comprado na região amazônica não venha de áreas desmatadas ilegalmente.”
('Frigoríficos Não Têm Como Checar Origem dos Bois Que Compram, Diz Associação'; Globo Amazônia; 01 de junho de 2009; www.globoamazonia.com)




“[trabalho escravo:] Segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pecuária é a atividade econômica que mais adota essa prática criminosa - 80% dos casos.”
('Plano Nacional para Erradicar a Escravidão tem 66 Metas'; Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC); 26 de janeiro de 2009; http://pfdc.pgr.mpf.gov.br)




“[o incêndio] muitas vezes é ateado simplesmente para limpar o campo ou para formar áreas de pasto para o gado.”
('Cerrado: As Cinzas da Vida'; Geográfica Universal; setembro de 1993; Bloch Editores; p. 92)




“"A carne ficará apenas ao alcance dos ricos", prevê Ed Ayres, diretor do instituto ambiental Worldwatch, num artigo escrito para a revista Time. A pecuária em larga escala de animais de corte, segundo ele, pode acabar antes do fim do próximo século. Para Ayres, o custo sócio-econômico (por causa do aumento nas taxas de doenças cardíacas devido à ingestão de carne) e ambiental da criação massiva de gado, aves e porcos será muito alto. A água doce, que será cada vez mais escassa, não poderá ser desperdiçada com animais e as fezes produzidas pelos animais produzirá um alto nível de contaminação dos solos. "A produção de carne vai ser ainda mais poluidora", escreveu ele.”
('Salada Mista Com Licopeno'; IstoÉ; 05 de janeiro de 2000; p. 79)




“Acaba sendo um estilo de vida mais simples. Você se satisfaz com alimentos que exigem pouca preparação e também gera menos lixo.”
(George Guimarães, nutricionista, sobre a opção pela alimentação vegetariana; 'Compras para Salvar o Mundo'; Época; 21 de novembro de 2005; Editora Globo; p. 95)
















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pesquisa e compilação: ONCA
dezembro/2009
onca.contato@gmail.com