Novo ato público expõe os Direitos Animais
Por Redação Onca
No sábado dia 08 de outubro de 2011 o Onca esteve mais uma vez em um ato pelos Direitos Animais, com seu estande montado na Praça Osório, centro de Curitiba (PR).
A partir das 8h da manhã os ativistas chegaram para iniciar a montagem da barraca e do material a ser exposto: banners, panfletos, apostilas, etc.
Com o movimento ainda tímido de pessoas pela cidade, os ativistas tiveram um tempinho para descontração e se “aquecer” jogando tênis de mesa num espaço de jogos montado pela prefeitura de frente ao estande do grupo.
Aos poucos o movimento no calçadão do centro da cidade foi ganhando público e, mais uma vez os banners foram atraindo a atenção daqueles que passavam por lá. Durante o dia todo as pessoas puderam ler os banners e impressos, levar panfletos de variados temas e adquirir adesivos para divulgar mensagens dos Direitos Animais.
Entre os temas de adesivos exclusivos desenhados por Onca estavam adoção, legislação, rodeios, testes, etc. “Eu não sou vegetariano, mas vou levar estes [sobre vegetarianismo] porque gostei muito das imagens.”, disse um rapaz que observou atentamente o material todo exposto.
O clima ajudou e a quantidade de pessoas que se interessou por informações foi grande. Muitas foram também aquelas que deixaram suas assinaturas para reforçar projetos e campanhas dirigidas pelo Onca.
Entre os depoimentos ouvidos apoiando a ação de iniciativa do grupo estava a declaração de Nicolle. Hoje com 18 anos, ela deixou de consumir carne desde os 4 anos de idade, após ver cenas de abates em um frigorífico. “Meu pai tinha um frigorífico no norte do Paraná e quando eu tinha 4 anos ele me levou lá pra conhecer, pra saber do que se tratava o negócio da família. Com 4 anos o que eu vi lá era algo horrível, desumano... E é extremamente nojenta a forma como eles tratam animais. A forma como eles trataram pintinhos também foi nojenta. Eles os jogavam em caixas, cortavam seus bicos e lhes davam ração feitas da própria mãe deles. Foi horrível!... Eu me tornei vegetariana por mim mesma. Não sinto a menor necessidade de carne, de leite animal, ovos, qualquer produto industrializado.” , disse Nicolle. Ela também comentou a questão da Saúde: “Se você puder dar consciência às pessoas do que elas estão ingerindo, do que estão enfiando no próprio corpo deliberadamente elas ficariam assustadas. É horrível você ver que a pessoa está comendo proteína animal e isso está estragando seus ossos, estragando seu sangue...”
A ação precisou ser encerrada mais cedo do que o habitual, pois o Onca ainda participaria da passeata da WEEAC (Worldwide Events to End Animal Cruelty, Evento Mundial de Combate à Crueldade ao Animal). Ainda assim, o encerramento previsto para as 15h foi dado pouco antes das 16h, devido ao grande movimento de pessoas no estande que não paravam de parar para tirarem suas dúvidas ou lerem atentamente as informações dos banners expostos.
Em seguida a desmontar todo o estande, o grupo foi colaborar com a passeata, que foi também um sucesso, percorrendo o calçadão central do centro da cidade e atingindo muitos espectadores.
Após o encerramento da passeata, já além das 18h, os integrantes do grupo e mais alguns simpatizantes foram à uma pizzaria da cidade que serve diversos sabores de pizzas veganas, para confraternizar e completar o dia de atividades.
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“Eu me tornei vegetariana por mim mesma. Não sinto a menor necessidade de carne, de leite animal, ovos, qualquer produto industrializado.” (Nicolle, 18 anos, em depoimento ao Onca)
Foto: Onca
